Porque diacho é como é e se revela cancerígeno o "nefando fenómeno", algo de demolidor terrorismo psicológico, que se me depara frequentemente na Internet? Matutando, presumo que, defronte à realidade, Hitler não tinha dúvidas sobre como eliminá-lo: a inveja, a covardia e a locupletação sub reptícias que minam imparáveis o seio das sociedades, no seu alucinado raciocínio, comportava uma criminosa e hedionda "solução final".
Em 1928, com a Europa em crise e às portas da guerra, assumindo responsabilidade sob e sobre uma nação depauperada e à deriva, Salazar, decerto, reconhecia o complexo busílis, mas considertava-o espécie de doença social que carecia de paciente tratamento político. A sua visão humanista levou-o a adoptar um paciente processo de educação cívica do povo português, e ninguém tenha dúvida de que logrou, sob a égide de Deus-Pátria-Família, estabelecer um mais benquisto e harmonizado perfil ao bonanceirão e irreverente símbolo de Raphael Bordallo Pinheiro.
Quem inconsciente ou propositadamente ignorar e conspurcar os factos, seja qual for a intenção de base, está tão-só a adensar as brumas da memória perante aqueles que continuam firmes a entoar o seu hino e a içar a bandeira portuguesa no mastro do destino colectivo.
Quem se empolga com convicção a defender a verdade doce-e-amarga da HISTÓRIA DE PORTUGAL, não será nunca um "ista", um "ento" ou um "óide". É simplesmente um português que, face à actualidade que decorre, defende DEMOCRACIA, LIBERDADE, HONESTIDADE e RESPEITO.
Em resumo, conspurcar a memória de SALAZAR é a mesma coisa que dar um tiro num pé e atirar as costas contra a parede para se acorcundar.