Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63294 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10703)
Erótico (13595)
Frases (51823)
Humor (20189)
Infantil (5621)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141333)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->24 HORAS = TANDEM DA ESPERANÇA LUSITANA -- 03/11/2006 - 23:42 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Após a abrupta cambalhota de Durão Barroso bem em face dos "tangueados" portugueses - servindo os secretos desígnios de Bush, ascende à presidência da União Europeia - Santana Lopes sucede-lhe no cargo a cair de podre. Este, malbaratado e traído - imbecilmente até fragilizado pelos próprios amigos - soçobra politicamente através do que muita gente designou por golpe constitucional.



Dissolvida a Assembleia da República, as eleições legislativas que se seguiram colocaram no alvo das opções o cordial adversário televisivo de Santana: José Sócrates - e não o PS - sob um programa que prometia um belo ramalhete de cravos na lapela dos mais carentes, foi designado por maioria primeiro-ministro.



Eis então que, num repentino volta-face, porque o saco estava muito mais roto do que o previsto e a tanga herdada já nem ao cinto estava presa, José Sócrates passou de imediato a executar medidas muito mais severas e gravosas do que a anterior governação.



Nas eleições autárquicas e presidenciais que se sucederam, o Povo português sequer hesitou na eliminação pura e simples dos devaneios políticos do PS. Resultou até que, se Manuel Alegre decidisse deveras seguir avante e cobrar as humilhações que o aparelho lhe fez, o PS, reduzido a 15%, estava na iminência de desmorenar-se.



Perante a evidência exposta, o panorama em decurso apresenta Cavaco Silva em Belém, personalidade vertical, digna, honesta, responsável e sobretudo oportunamente providencial para suster a nefanda desmotivação que pairava.



Outrossim e em São Bento, José Sócrates, pela frente e por trás, move-se de encontro a duas montanhas: as diversas oposições (tacho, só tacho e blá-blá) que, como a nu e cru se constata, proclamam o melhor produzindo o pior, e o aparelho do seu próprio partido, onde num só golpe de vista, mostrando e demonstrando o que não se vê, aparece Almeida Santos a dar-lhe palmadinhas nas costas, figura que o Povo nunca elegeu deveras fosse para o que fosse.



Em suma, se as duas naus dobrarem a tormenta que agora atravessam, os portugueses bem poderão reclamar a Camões que acrescente ao seu primeiro verso mais dois barões assinalados e saudá-los efusivamente logo que porventura aportem à praia da tranquílidade.



Entretanto, Cavaco Silva, apesar de "nada poder fazer" como tanto insistiu e proclamou o seu mais acicatante adversário político, é de facto o que sobre o timão tem as mãos mais livres.



Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui