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Artigos-->A bandeira rosa do Daniel -- 09/11/2006 - 20:03 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A bandeira rosa do Daniel

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



Quando o Internacional sagrou-se campeão da Copa Libertadores sua torcida pintou com bandeiras vermelhas as praças do sul do Brasil e com aquarela os mapas da América do Sul, no entanto, pairam algumas incertezas acerca das cores das últimas eleições presidenciais.

A América está avermelhando? Tudo bem, Tabaré, Kirchner, Michelle, Evo, Chávez e Fidel tingem com um escarlate esse sofrido continente. Daí dizer que a América é vermelha. Será?



Convenhamos, as duas últimas eleições latino-americanas deixam algumas pendências sobre o vermelho ser a cor representativa dos futuros governos.



Lula e Daniel Ortega são os dois recentes eleitos, e ambos forjados na esquerda, a sindical e insurrecional respectivamente. Ortega é o último revolucionário, herdeiro dos sonhadores socialistas da década de 60.

Na campanha de reeleição do presidente Lula o vermelho incandescente de outros pleitos andou meio sumido. Providencialmente apartado para evitar prováveis transtornos nos palanques. Considerando os nomes especulados para o próximo ministério, dentre eles, Gerdau, Roseana e Delfim, concluímos: o vermelho não será a cor do futuro governo Lula.



Daniel Ortega, não é mais o revolucionário de 79 que apeou da presidência da Nicarágua o ditador Anastácio Somoza. Para vencer o pleito nicaragüense, Ortega adotou a cor rosa na sua campanha. Danielzinho paz e amor? Causa estranheza a um “caliente” seguidor das mais nobres causas de revolução socialista ver o protagonista da última revolução da América assumir a presidência de seu país no embalo de chamativas bandeiras rosas. O que dirá velho comunista?

O vermelho, lá, é a cor do candidato conservador o multimilionário Eduardo Montealegre, que dessa eleição saiu triste. O outro, José Rizo, que dividiu a direita, não teve motivos para sorrir. O ex-líder marxista da FSLN foi o vencedor.



Enfim, temos nesse alquebrado continente mais dois eleitos pela democracia participativa, resta saber se no futuro contribuirão para colorir o continente de vermelho como, aliás, fez o Internacional de Porto Alegre no futebol.

A propósito, meu coração é vermelho.







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