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Artigos-->As anotações do sr. prefeito -- 13/11/2006 - 11:23 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS ANOTAÇÕES DO SR. PREFEITO





Piracicaba, durante toda sua história, nunca esteve tão evidente na mídia nacional.



O prefeito de Piracicaba professor Barjas Negri (PSDB) foi ouvido no Senado Federal no último dia sete sobre supostas ilicitudes atribuídas a ele pelos empresários Luiz Antônio Vedoim e Darcy Vedoim, proprietários da Planam, quando exercia o papel de Ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.

O depoimento do professor Barjas Negri estava designado para as 15h e conforme o previsto o chefe do executivo piracicabano negou que tivesse qualquer participação ativa na quadrilha.

O inquirido não apresentou provas documentais que confirmassem sua inocência, mas expôs de forma convicta sua versão dos fatos baseando-se em anotações.

Barjas Negri desenvolve um governo municipal tumultuado. Aliás, todo governo do PSDB em Piracicaba não significa boa sorte.

Durante a gestão de Humberto de Campos (PSDB) o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou o então presidente do Serviço Municipal de Água e Esgoto, (SEMAE) Edgard Camoleze a devolver aos cofres da entidade cerca de R$ 330 mil que julgou serem oriundos de alguns procedimentos administrativos danosos aos cofres públicos.

A cidade foi considerada, há pouco tempo, o local onde se originou uma pandemia de febre maculosa que fez centenas de vítimas em todo Brasil.

Durante um impasse administrativo entre a Prefeitura e o Ibama sobre o destino de trezentas capivaras viventes nos parques da ESALQ a tal da febre maculosa espalhou-se vitimando muita gente. Em poucos dias cinco pessoas morreram num bairro de Piracicaba.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, também durante o curso da gestão do sr. Barjas Negri seqüestrou todo o dinheiro da Prefeitura depositado no Banespa, Banco do Brasil e Nossa Caixa.

O ato judicial tinha por fim obrigar o município, vencido numa demanda, a pagar dívidas antigas com a empresa Stavias.

A cidade, durante toda sua história, nuca esteve de forma negativa, tão evidente na mídia nacional.

Que valia tem, para comunidades pobres da periferia, um museu dedicado à água?

Isso é triste, muito triste.





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