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Artigos-->Rotina de um Poeta -- 02/12/2006 - 10:14 (anderson jose de aguilar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rotina de um Poeta



Acende o cigarro, abre o livro,

revê o escrito e larga o livro,

olha pela janela o horizonte

e vê o vazio, o vazio carente.



Levanta e atente o telefone,

escuta, e responde sem ater,

agarra o copo e bota gelo,

e engole o amargo da vida.



Abre o caderno e escreve

o que não queria, a morte.

Escreve o que vê, chora.

O jardim foi abandonado.



Onde está o amor? – pergunta.

A resposta é dura, incrimina.

O semelhante é o assassino

cruel da mãe que o fez nascer.



Olha a imagem no espelho

e fica assustado, a barba

grisalha esconde o lamento

que encerra na boca aberta.



Pega de novo o caderno

e escreve, fala no verso

dracuniano da esperança

que ainda guarda no peito.



Anderson Aguilar

20/0806



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