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| Artigos-->Nexo desconexo -- 02/12/2006 - 10:31 (anderson jose de aguilar) |
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Nexo desconexo
O coração fremente demente
leva no ritmo sem compasso,
a busca do homem impaciente.
O nexo do desconexo do ópio.
No gueto sufocante que vive,
vive o complexo do paradoxo,
indiferente a turba paranóica
que se espelha na parabólica.
No cavalo sem ferradura na pata,
tenta emparelhar com a ventania,
a ficar na janela aberta do castelo
que sustenta o orgulho mudado.
Distante do passado do antepassado,
vive hoje no buraco negro do tempo,
onde o celular é que fala: “eu te amo,”
e busca o nexo do desconexo do ópio.
Anderson Aguilar 11/06/06
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