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Artigos-->Exilado -- 13/12/2006 - 10:01 (anderson jose de aguilar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Exilado



Caminha por entre aqueles que

não tem olhos, e olha aqueles

que não tem pernas, movidos

pelo desejo amarelo que mata.



Bebe a dose da amarga bebida

que enebria e ilude o inútil ser,

tecendo a teia invisível, que o

prende no mundo vil da ilusão.



Ama a que nunca foi donzela

em troca de um saco de ouro,

e agoniza atolado na coberta

encardida que exala mofo.



Sente o raio do sol queimar

a pele ressecada pelo creme

que rejuvenesce, como se

a velhice pudesse enganar.



A cada fase da lua, peregrina

a raça que governa no reino

das trevas, acreditando viver

no mundo encantado de Alice.



O algoz infesta então o mundo,

construindo a morada da besta

que espera silenciosa, na soleira

pantanosa do coração humano.



O que foi banido da tribo olha

do alto da montanha, como a

águia olha a presa, o amanhã

de sol negro e de rios de fogo.



Sem nada poder fazer para mudar

o dia negro que reinará inconteste,

pega um punhado de terra e mato,

e ora pedindo perdão à mãe terra.





23/06/06 Anderson Aguilar

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