Neste desfazer de Domingo, 21 de Janeiro, o sub-director do JN, David Pontes, fez muito recatada parte do lote de convidados que foram a Braga creditar o programa da RTP "Os Grandes Portugueses", apresentado pela desacreditada Maria Elisa, a impositiva "jornalista" (eu desconfio que esta senhora nunca soube o que deveras é), que mais uma vez se empenhou quanto lhe foi possível a sombrear Salazar na mais pequena aresta, abra-se ela do lado que se abrir.
Viram por acaso o arzinho néscio da "jornalista", com lugar escandalosamente cativo na RTP, quando insinuou que a vida agora estava muitíssimo má para os novos jornalistas? Viram?!...
Sobre a eventualidade de Salazar vir a ser eleito o mais marcante dos portugueses, espécie de "receio" que paira assolapado no rosto da "regimental cucaria", tenho ouvido um pouco de tudo em abrupto e absurdo estendal. Já ouvi uma qualquer Joaninha declarar que se Salazar fizesse parte dos 10 primeiros seria mecessário repensar imediatamente o país. Já faz.
Dizem-se pois um vendaval de estranhas e comprometidas estultícias que acabam por atribuir uma tal preferência à ignorância da maioria de votantes que assim dita. Diz-se, ali, naquele enorme ecrã, diz-se de tudo em humilhante rebaixamento de um dos maiores estadistas da Europa no século XX. Só não se diz a verdade que de facto e sem óbice nua e crua emana de um resultado assim. Ei-la:
Os portugueses estão fartos de corruptos e locupletantes fraudulentos, estão pelos cabelos entre as garras da insegurança e da injustiça que grassam, e sobretudo encontram-se completamente desmotivados face à crónica crise onde os privilegiados incessantemente se exibem com descarado gáudio e estúrdio gozo.
Os portugueses almejam ser governados por homens dignos, honestos e impolutos, que o sejam deveras e se imponham por todos os meios que a Lei lhes confere. É só isto apenas o que quererá dizer o eventual facto de Salazar vencer "Os Grandes Portugueses". Ou não é?!...
Querem ver que os portugueses estão à espera que Salazar nasça de novo e traga consigo o Dom Sebastião?