A questão ambiental há algum tempo deixou de ser discurso de ambientalista e passou a ser tema recorrente na mídia. Isso não ocorreu ao acaso. Os problemas ambientais mostrados exaustivamente, tanto na mídia impressa quanto na mídia televisa, vêm alertando a população dos riscos que corremos a curto, médio e longo prazo. Resultado da ação do homem na natureza em benefício próprio. A biodiversidade em grandes florestas no mundo inteiro vem sofrendo uma drástica redução. Espécies endêmicas são declaradas em extinção constantemente.
Mas o que nós temos a ver com esses problemas ambientais? Muito. Às vezes ações simples como a compra de um móvel de madeira não autorizada aumenta o desmatamento na maior floresta tropical do planeta: a floresta Amazônica.
Segundo dados da ONG Conservação Internacional são derrubadas na floresta Amazônica cerca de 1,3 bilhão de árvores por ano. Com essa ação cerca de 32 milhões de aves e 4 milhões de mamíferos perdem seus abrigos, dessa forma muitos ecossistemas acabam sendo prejudicados.
A poluição e a exploração exageradas levaram, em 2005, cientistas de cerca de 95 países a elaborarem um documento chamado Avaliação Ecossistêmica do Milênio. Esses cientistas chegaram à conclusão que, se o nível de exploração e poluição se mantiverem nos níveis atuais, em poucas décadas o ser humano não conseguirá recursos suficientes da natureza para sua subsistência.
Esse documento afirma ainda que há um risco de que haja a extinção de cerca de 10% a 30% de mamíferos, aves e anfíbios. Prejudicando dessa forma a própria existência humana, além de causar drásticas mudanças climáticas.
Ações simples como a substituição do tipo de combustível do automóvel e a compra de madeira legalizada ajudam a reduzir a Biopirataria. Mas, muito mais importante do que as ações individuais é a ação dos órgãos públicos que devem ter como objetivo a preservação dos ecossistemas e uma maior fiscalização da devastação que ocorre nos ecossistemas.
