Diz-se que após o elegantíssimo ápice com que colocou a Luz sob mais luz ainda, que tem sempre o dedo médio da mão direita em permanente alerta e apronto para oferecê-lo erectíssimo com o indicador e o anelar em respeitosa vénia.
Assim, 150 anos depois, Rafael Bordalo Pinheiro deverá estar em sumptuoso gáudio memorial. Quem diria que das singelas e modestas oficinas de olaria das Caldas o portuguesíssimo símbolo, que no aventureiro tempo das descobertas provou ser um dos mais potentes da existência, chegaria à mais lídima ribalta dos ecos do mundo?
E ninguém decerto imagina quantas provetas já estão em zeloso e precavido recato aguardando a produção dos génios do advir. Portugueses, claro!... Para quê então tanta preocupação com o aborto? Ora então não se trata de uma lástima que se extinguirá naturalmente?