Não se sabe ao certo do que é que este homem gosta, ele não deixa transparecer as emoções.
Foi o comentário que ouvi do então presidente da corte, logo que cheguei, aos qurenta e seis anos de idade.
Fiquei, como costumeiramente se diz, na minha. Naquela ocasião, por uma queswtão política, não me era conveniente expor minha idéia, pois eu acabara de chegar e não podia nem devia abrir dissensões e divergências num tribunal tão pequeno. Não era ficar em cima do muro, pois tal atitude nunca foi do meu caráter, mas também não precisava tomar partido, antes mesmo de conhecer melhor os meus pares, a sua lealdade.
Muitas vezes, na vida, a gente é levado a tomar posições extremas e que, mais adiante, vão nos custar muito caro, fazendo com que, já muioto tarde, o gosto amargo do arrependimento venha trazer muito dissabor para nossa vida.
São reflexões que hoje me acodem, resultantes de certos fatos recentes que tenho observado, não que tenham ocorrido comigo, mas com pessoas que estão no meu círculo de amizade. É, a vida, esta escola cujos bancos frquentamos até o fim dos nossos dias, tem sempre uma nova lição a cada dia, só nos resta aprender.