Estava com saudade dos meus olhares e sinto isso quando,vendo as fotografias,quadros e tudo,enxerguei o sognificado!
De volta,contando o vivido,o experimentado,agora conto:andei pelo Uruguay,terra do meu Pai,Alexandre,e me assombrei com o encantamento que as pessoas de lá transmitem à terra,aos irmãos.Coisas assim:na praia de Solanas,os banhistas esperam o final da tarde e quando o Sol vai opondo,levantam as mãos,pedindido energia,agradecendo tambem,e quando se vai o Sol batem palmas de alegria.É bonito,contagiante....
Na ilha de Gorrite, a água traçou um lápis em pedra,perfeito,e ali escreve com ajuda do mar os desejos e pensamentos dos que a visitam.Há magia e beleza nesse lugar,O Urugay.
Este País é hoje o Páis menos poluído do mundo (na telefônica de Maldonado pude ver o que o ajuda a ser assim:em um pote de vidro, as pilhas de rádio são armazenadas para um destino sem risco) e a cultura é vista como riqueza maior,tanto que 97 por cento da população é alfabetizada.E,bem nutridos,com qualidade,entretenimento sadio,são entusiasmados,inteligentes,alegres.A terra ali é um SOL.
Diante do que contei,agora consegui ver que,meio à saudade do olhar,encontrei meu Pais no avesso.É um espanto reconhecer no que deu o esforço da minha geração..
Que o mar escreva aqui,tambem,uma historia de futuro...