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Artigos-->A liberdade sem igualdade social auto-anula-se... -- 28/03/2007 - 15:29 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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ffdd11>A III República Portuguesa, desiderato que se estabeleceu a partir da magnífica alvorada do 25 de Abril de 1974, reimplantando em Portugal a democracia política, que sobretudo desobstruiu a liberdade de expressão (a democracia social como outrora soçobra em mar de penas), comemora em 2007 o 33º. aniversário.



Ao longo de 33 anos passaram pelos palácios de Belém e de São Bento, respectivamente, 6 Presidentes da República e 17 Primeiros-Ministros, destacando-se, dentre as personalidades encimadas, o doutor Mário Soares, Primeiro-Ministro por duas vezes e Presidente da República em dois mandatos, e Cavaco Silva, Primeiro-Ministro ao longo de quase dez anos e que é o actual Presidente em face de um país que há meia-dúzia de anos se debate numa estranhíssima "crise-de-tudo-e-de-todos" que tem descrebilizado as mais lídimas instituíções e desmotivado de dia para dia os cidadães portugueses.



Quem bem observar o decorrente enquadramento de presidentes e primeiros-ministros (http://terceirarepublica.com.sapo.pt) a partir de meados de 1983, de imediato constatará que o professor Cavaco Silva (travão providencial ao desmando) fartou-se de trabalhar a rigor durante uma década para afinal de contas a presidência e a governação sequentes - Soares e Guterres - terem colocado o país, em pouco mais de seis anos, à borda de um gravíssimo abismo económico. Não fosse a sustentabilidade e a cobertura advindas da integração europeia e uma situação assaz negra estava em avançado desenho, embora António Guerres, através do RMG, tenha acorrido indiferentemente em auxílio da população mais desfavorecida e carenciada, o que colocou a Segurança Social a demonstrar-se sob a iminência de rápido colapso.



Como facilmente se verifica na montra da actualidade política, a inepta partidocracia instalada, à direita e à esquerda indignada com o sensato tandém que Cavaco Silva e José Sócrates protagonizam, estrebucha e espulinha-se em contínuo e confuso deita-abaixo, condenando até medidas que em tempo transacto apoiava.



Assim, para que o teor emanante do abrilino dia se cumpra no essencial - liberdade e igualdade social - o próximo e instante passo impõe-se no sentido de renovar um sistema que não dá resposta às legítimas aspirações de todos os portugueses sem excepção. A Assembleia da República terá de funcionar apenas com metade dos deputados e todos eles originários das regiões que representem. Basta de tão dispendioso bla-bla e ble-ble para tão inverso e nefasto resultado. O exemplo que desce até ao terreiro colectivo inspira a que se proceda conforme se vê e se sente nas imagens que tão mal se portam na defesa dos prioritários interesses do Povo.



A recente revelação que a RTP fez ao país, onde uma maioria significativa de votantes telefónicos designou Salazar como o maior entre os maiores portugueses desde a fundação da nacionalidade - uma estultícia que não é mais do que um imperativo cartão vermelho à jogataina politiqueira que está na berlinda - serve de oportuno aviso sobre o inadmissível vendaval de escândalos de toda a espécie que tem boquiaberto o país de lés a lés. Os cravos estão deveras murchos. Urge regá-los com eficiente e oportuna inteligência.



António Torre da Guia



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