Já diziam os gregos que " O homem é um animal político". Mas hoje perguntamos, que política é essa, ou que homem é esse, que ao invés de evoluir, promover com seus conhecimentos a erradicação dos nossos males, fomenta a riqueza e vibra com a miséria de nossos adjacentes, semelhantes?
Adam Smith diz que "Nenhuma sociedade, cuja maior parte de seus membros são pobres e miseráveis, pode ser próspera e feliz". Entendemos que essa premissa exposta por ele, nos faz reportar que o cerne das questões mundiais está intrinsicamente ligado a desigualdades que vivemos de forma generalizada em nosso País e no mundo. Por outra ótica, podemos acrescentar a esse quadro que, quando o mundo era pequeno, os povos eram grandes; agora porém, que o mundo cresceu, os povos tornaram-se pequenos.
A mídiologia implementada e massificada aos povos de terceiro e tantos mundos, está voltada pra uma nova versão de colonialismo. Pois os Paises aonde o PIB, chega ou se aproxima de 5,9 trilhões de dólares, organizam-se em torno de estratégias, alicerçadas em políticas e diretrizes econômicas e financeiras, que visam a dependência permanente dos Paises ppobres ou quem sabe,preocupam-se em dirimir qualquer outra nação, que os tire da condição de potências, ou a bem da verdade, ameacem o seu império.
O glamur atual sob a alcunha de globalização, soa na América Latina, em especial ao Brasil, como uma verdaeira epopéia. E esse otimismo alicerça uma falsa estabilidade; engessa toda a nossa pretensão de desenvolvimento econômico. Porque a globalização em suas tendências normais fulgura como a reordenação de mercado, querendo tornar único o sistema financeiro, centrando o controle nos Paises de primeiro mundo, preocupados de fato em proteger os seus interesses. E arraigam interesses alheios e obscuros as nossas reais necessidades.
Começaram devagar, com a implantação das multinacionais, grandes coorporações, uma espécie de bandeirantes, batedores de forte apaches em território indígena. E essa parafernália diplomática e educada, chamada de globalização é um mal necessário pra eles. Pra nós, até seria, se na hora de assentar à mesa, afim de repartir os ganhos não participasse só eles.
Está provado que eles são sensiveis, mas com eles mesmos. A exemplo temos o caso recente. E.U.A versos o terror, que um fato lamentável e bastante reprovável. Entretanto,convivemos ou melhor, nos acostumamos à fome, ao analfabetismo, a horrenda qualidade de vida, a poluição e outras nocividades desse mundo que diz ser civilizado, mas parece sem reparos ou insensível, quando essa bandeiras são levantadas.Com certeza a globalização não revolverá a miséria dos Paises mais pobres.Por que não globalizar esses problemas? Qual é realmente a intenção da Globalização? São perguntas dentre tantas, que não irão responder.
O Brasil em meio a essa onda vai esquecendo da fragilidade de seu sistema financeiro, aperta as mãos do destino e fecha os olhos quando ocorre a desaceleração da econômia Americana, entra em disritimia ao ver na vizinha Argentina o seu futuro rosto.
Enquanto o paradigma dos Paises ricos vilipendiar os problemas internos de cunho estrutural e organizacional dos Paises pobres, não será uma atitude acertada aderir profundamente a globalização.
O pior de tudo é que não temos como escafeder, pois essa é uma estratégia imperialista muito bem traçada, apoiada em ferramentas de expansão desenvolvementista e que atinge principalmente o sistema financeiro. E na outra extremidade, o avanço tecnológico, com a internet, que desliga-se, fica fora da mundialização. Entretanto, o pilar de sustentação, nesse novo século; para não ficar a mercê deles, está nos questinoamentos que juntos podemos e devemos fazer, em torno de uma organização social e política participativa, e de uma econômia voltada a sua autosustentabilidade. Para que além da língua, da cultura, das finanças, não nos tomem o otimismo, a esperança de acreditar que essas anomalias sintomáticas, de improbidades administrativas, de econômia fragilizada que vemos, e de um povo cujas responsabilidades estão desorganizadas haverão de passar, juntamente com essa nuvem de Neoliberalismo globalizado, que nos deixou marcas profundas.
A ordem com certeza é reorganizar, refletir e providenciar paulatinamente, entre as bandeiras humildes nos e erguer, a nossa maneira de construir. Nos impor no mercado sob uma política voltada pra econômia local. Investindo na subsistência de nossas regiões, como é o caso, do estado do Amapá, com o seu Programa de Desenvolvimento Sustentável - PDSA.
Talvez assim, não acabemos como marginais, fora das regras deles. precisamos seguir uma linha. Moldar a nossa "Cara", não ficarmos aceitando "pacotes" fechados com slogan de Feliz Natal, de Parabéns por você ter sido o País do ano.
Um País soberano se constrói forjando suas bases, em educação, em organização...
Nem que seja montando o nosso "bloquinho", usando um pouco de carioquismo, baianismo e tantos outros regionalismos. Contanto que não assinemos cláusulas de acordos, que nas entrelinhas, após o caso passado, só poderemos abrir a boca se formos mandados.