Se não fosse uma viagem real pela GOL, poderia ser piada!
Quinta-feira próxima passada, 17/05/2007, pude verificar de corpo presente os problemas que vêem acontecendo nos aeroportos brasileiros.
Fazendo uma viagem para o Paraná, com três conexões pude sentir na pele o que outros estão passando.
Empresa Aérea: Gol - Saída as 19:25 horas do Aeroporto Santos Dumont com destino a Londrina/conexões São Paulo (Aeroporto de Congonhas), Curitiba (Aeroporto Afonso Penna) e finalmente Londrina.
O vôo inicial já saiu com pequeno atraso. A viagem transcorreu com normalidade onde foi servido um pacotinho de amendoim, uma pequena barra de cereais e refrigerantes ou suco. Em São Paulo começaram os problemas. A primeira conexão, vôo 1234 atrasou, e quando já estávamos na aeronave mais de vinte minutos fomos informados pelo comandante que o avião apresentava uma pane no solo e que teríamos de mudar de avião. Entretanto teríamos que esperar mais alguns minutos para que pudéssemos fazer a troca. Esses, foram cerca de cinqüenta minutos. Nessa espera, com o avião parado, uma moça que estava sentada mais atrás no avião levantou com uma janela na mão, ou seja, a janela interior (óculos) saiu na mão dela. Aconteceram gargalhadas e vaias. O piloto tentou justificar, mas foi pior, um verdadeiro vexame. Alguns puderam filmar ou retratar com os seus celulares todo o incidente. Com o novo avião no solo, desembarcamos e entramos nos ônibus do aeroporto que percorreu mais de um quilometro para voltar até o mesmo lugar, pois o avião que seguiríamos estava ao lado do avião com problemas técnicos. Se não fosse incomodo seria uma comédia!
Após a troca de aeronave, o vôo 1234 seguiu viagem até Curitiba com um atraso considerável. A nova conexão foi realizada e seguimos viagem para Londrina com chegada as 1:15 horas do dia dezoito. Resultado: Levamos do Rio de Janeiro até Londrina exatamente 5:50 horas para chegar ao destino.
A minha torcida para que a volta fosse feita mais tranqüila foi em vão.
Vôo pela Gol marcado para as 6:00 horas (manha) em Londrina com destino ao Rio de Janeiro com conexões em Curitiba/ São Paulo (Congonhas)/ Rio de Janeiro (Santos Dumont). Sempre com atraso, conseguimos chegar em São Paulo (Congonhas) um pouco antes do meio-dia. Todos aguardavam a aeronave que nos traria para o Rio, (vôo 1512) mas ela não chegava. Nada era informado. Víamos aviões das outras Empresas aéreas levantando vôo e pousando, entretanto depois de muitas reclamações com os funcionários da Gol fomos informados que o aeroporto estava fechado devido as chuvas. Na verdade só estava fechado para a Gol. Após horas de espera fomos informados que a nossa conexão sairia do Aeroporto de Guarulhos. E lá fomos nós nos ônibus da Breda passeando por mais cinqüenta minutos até Guarulhos. Pegamos mais um ônibus no aeroporto para poder embarcar, mas felizmente, apesar das turbulências do dia chuvoso conseguimos desembarcar no Rio de Janeiro.
Importante relatar: Nesse mesmo vôo, veio um rapaz que iria casar no sábado as dezessete horas e ele estava no Aeroporto de Congonhas desde o dia anterior, pois o seu vôo para o Rio era de 18:45 horas do dia 18/05. Resultado: Ele chegou ao Rio as dezesseis horas (espera de aproximadamente 10 hortas). Nesse mesmo vôo ainda vieram famílias com crianças e até crianças desacompanhadas.
O que foi servido? Barrinhas de cereais e refrigerantes!
Eu que havia acordado às 3:30 horas, saído de Apucarana às quatro horas da manha para fazer o check-in as cinco e embarcar as seis só consegui chegar ao meu destino final em Petrópolis as 18:00 horas do dia 19/05. Tempo final de viagem 14 horas!
O pior disso tudo, é reclamar sem sermos devidamente atendidos de nossos direitos.
Se fizermos uma apelação judicial serão feitas às devidas defesas pela Empresa de Transportes aéreos (chovia e não fomos culpados, o avião não prosseguiu viagem por segurança e assim... Nada será resolvido).
Não sabemos se o rapaz se casou, mas a...
NOSSA SORTE FOI QUE AINDA CONSEGUIMOS VER O MILÉSIMO “GOOL” DO ROMÁRIO!
21/05/2007
Paulo M.Bernardo
* Esse é o Brasil pequeno, aquele que não queremos para os nossos filhos!