D. Dulcinéia Marcolino da Silva, auxiliar de enfermagem, esteve ao lado de nossa saudosa mãe até 26/08/1984, às 7 h, quando nossa genitora faleceu.
Daí, passou algum tempo cuidando de outra pessoa, a qual, também, veio a falecer. Quando nos procurou solicitando um atestado sobre o tempo passado em nosso convívio, na época, estávamos precisando de uma pessoa para cuidar de afazeres domésticos e perguntamos-lhe se não desejava voltar. Ela respondeu que tinha uma proposta para cuidar de um idoso e retrucamos-lhe que pagaríamos o mesmo - e até mais - para ela retornar.
E foi o que aconteceu, e, agora, desejamos que se recupere de uma hérnia de disco (foi o diagnóstico de um médico), para continuarmos com sua companhia até quando Deus quiser.
Como ante-ontem, um seu sobrinho nos procurou dizendo que ela estava "no corredor do Hospital Getúlio Vargas, no Bairro do Cordeiro - Recife"; fomos, hoje, até lá fazer-lhe uma visita e ficamos chocados com o que vimos de pessoas enfermas espalhadas por todos os lados - na Emergência -, gente com toda espécie de moléstias! E, D.Dulcinéia disse-nos que um médico a atendeu na terça-feira, 22/05/2007 e até aquela hora (13 h) de 25/05/2007, não tinha voltado! E que, durante esse tempo, viu uma pessoa morrer perto dela! Então, dissemos-lhe que, com tantos doentes a serem atendidos, era de se compreender tal demora...
A verdade, é que é chocante se ver aquele quadro de sofrimento, com tantas pessoas em macas encostadas nas paredes, algumas gemendo, outras nos olhando como pedindo socorro!
Meu Deus - imagino, pelo visto - quanta dor e desespero nas Emergências dos hospitais brasileiros!