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Artigos-->A democracia está de rastos em Portugal -- 15/07/2007 - 21:11 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As delongadas explicações e os argumentos esticados que visam a admissibilidade do sucesso-insucesso partidocrático (é de pasmar com as proclamações vitoriosas da nefandaria situacionista), como evidência incontornável é, vê-se a nu-e-cru deste modo:



Eleições Intercalares para a CML em 2007

Números não definitivos

37,40% - Votantes

62,60% - Abstencionistas



Assim, dos 37,40% dos eleitores votantes, os 100% da eleição activa expressa-se como se segue:



29,54% - PS

16,70% - Carmona Rodrigues

15,74% - Fernando Negrão + PSD

10,21% - Helena Roseta

09,53% - CDU

06,81% - BE

03,70% - CDS/PP

02,31% - Votos em branco

01,59% - PCTP/MRPP

01,53% - Votos nulos

00,77% - PNR

00,61% - PND

00,54% - MPT

00,38% - PPM



Desta tabela, extraindo a votação em Carmona Rodrigues, metade de Fernando Negrão, em Helena Roseta, nos votos brancos e nulos, e feitas as contas tal como se devem fazer, verifica-se que a partidocracia expressa na «grandiosa vitória eleitoral» de António Costa vai governar a CML com menos de 10% do corpo eleitor de Lisboa, que é a percentagem que deveras valem os expressos 29,54% que desde há 31 anos o PS não lograva sem misturas.



De resto, embora os políticos em «lava-mãos-e-língua» exortem o povo contra a abstenção, é esta a situação ideal que os partidocratas sub reptícia e sistematicamente alimentam.



Lá estava no centro da vitória o «influente» Almeida Santos, vestido de cinzento, um super-partidocrata alistado que o voto popular em directo sempre recusou. No entanto, mesmo que o povo não queira, vai estando em todas. Foi a Felgueiras ajudar a Fátima a subir mais depressa para o altar e proporcionou a Manuel Alegre um movimento imparável que ninguém sabe porque parou.



Bom, segundo ouvi na televisão, os lisboetas votaram na mudança. Praza que o António Costa cumpra o exemplificado, indo de casa para a Câmara e da Câmara para casa em bicicleta. Como está a ficar muito alentado, aproveitará decerto o quotidiano exercício para voltar à elegância.
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