Insuflando a estrutura da retórica incendeio a palavra, que arde no incandescente palpitar da minha alma. Um cântico para silenciar a desilusão. Com toda ausência abrangente que habita hoje, toda forma de opinião. Sorrisos vazios, gestos vagos, interesses por detrás de todo impulso que possa fechar uma questão. Não existe mais amor, não existe mais paixão. O sal que destempera o sabor que desespera, quando a determinante não fecha e apesar de tudo a cautela acaricia a decisão. Porque se de devaneios não se constitui nossos planos, há que se ter prazer em fazer o bem de vez em quando.