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Artigos-->Por qué no te callas? -- 04/12/2007 - 19:47 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Por qué no te callas?

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



Ao analisarmos a conjuntura mundial no que tange a ideologia e seus percalços no século XXI e enquadrarmos nosso pensamento entre direita e esquerda; ou capitalismo e socialismo; não temos dúvidas, colocamos o presidente Hugo Chavez à esquerda desse espectro.

O presidente venezuelano é um líder polêmico e controverso. Mesmo quando olhamos com simpatia aquele estilo faca na bota de se contrapor ao imperialismo, ficamos com uma pulga atrás da orelha com a sua inabilidade diplomática. Suas atitudes chegam às raias da mal-criação. Hugo Chavez tem capacidade e uma necessidade de ser o centro das atenções.



No documentário A revolução não será televisionada ficou evidente que a elite venezuelana tentou demover o presidente, mas em três dias Chavez voltou, triunfante, ao poder. E a partir desse episódio em 2002, Hugo Chavez comprou algumas encrencas com vários líderes mundiais culminando com um bate-boca com o Rei da Espanha na cúpula ibero-americana. Juan Carlos deu um cala-te boca no comandante da revolução bolivariana. A frase Por qué no te callas? se popularizou mundo afora.

Esses deslizes diplomáticos de Chavez depõem, em muito, contra a sua empatia internacional. O velho Ulisses Guimarães dizia que todo homem público tem que compreender a liturgia do cargo e parece-me que o Chavez não entende. Perpassa um quê de criança mimada ou rebeldia de adolescente. Outro dia um colunista, de esquerda e republicano, pediu desculpas por ficar do lado do rei.



Nesse domingo, primeiro de dezembro, o povo da Venezuela votou NO no plebiscito que, dentre outros itens, permitiria a reeleição ad infinitum do presidente.

Nesse sentido o povo é sábio. A democracia da Venezuela resistirá e tanto lá, como cá, a esquerda deve buscar um candidato a presidente para dar seqüência e aprofundar as reformas populares. Se é que isso, ainda, é possível.



Quando nos expressarmos em relação a Chavez devemos adaptar o preceito de Pinheiro Machado: não devemos ser muito críticos a ponto de sermos taxados de reacionários e nem tão a favor a ponto de sermos considerados do esquerdismo inconseqüente e populista.

A propósito: também adorei a carraspana do rei.







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