TRATADURA EUROPEIA Adiante, quem quer e não quer que os povos da Europa se pronunciem sobre o Tratado de Lisboa?
Em situação de lesante-raciocínio, Gordon Brown, entre as outras 26 personalidades equivalentes, não esteve presente à pública tabeliação (os notários eram dois excelentes dançarinos. Quem eram?!) do Tratado, dito de Lisboa, que hoje, quinta-feira 13-Dezembro-2007, teve lugar sob a caravélica ambiência do magestoso Mosteiro dos Jerónimos.
A Judite de Sousa, fogueteira do regime em decurso, entretanto esclarecia que o primeiro-ministro inglês (impedido no momento por mais altos compromissos!) deveria chegar, para apor sua assinatura, quando o lauto almoço, «oferecido pelo povo português», fosse mais ou menos pelo meio. Mencionou inclusive que o antecedente primeiro-ministro de sua-magestade, Tony Blair, quiçá fosse designado presidente da nova-alvorada-europeia, consumação que «uns» pretendem se faça com o parecer referendário dos respectivos povos e «outros» não.
Cavaco Silva, segundo se propala, é dos que preconiza que a escritura passe à prática sem nada perguntar aos elementos-suadores.
Durante tão faustosa cerimónia, por que não se terá escolhido Manuel Alegre, pessoa de trovadoresca voz, para recitar o sucinto-essencial do Tratado? Então não é verdade, tal e qual se viu pelas posições de José Sócrates e Durão Barroso, que os portugueses doravante, em lugar de perderem soberania, ficarão muito mais soberanos?
Quem foi que disse que há coisas que apenas se fazem e pronto?.. El-rei Dom João II, o príncipe-perfeito. António Torre da Guia |