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Artigos-->A Probabilidade que não tem sido provável -- 24/11/2001 - 23:02 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Teoria das Probabilidades



Os matemáticos, que revelaram a Teoria da Probabilidade, estavam interessados em jogos de azar. Moedas, dados e baralhos eram usados para proporcionar situações de apostas. A incerteza dos resultados, e os ganhos ou perdas decorrentes, suscitavam o interesse pelos jogos. Saber qual é a melhor aposta, de modo a que faça o lance quando os acasos lhes sejam favoráveis, é a motivação constante de todo apostador.



Não é muito diferente do jogo da eleição, por assim dizer. De um lado, os eleitores – apostadores -, compostos, na sua grande maioria, por analfabetos e semi-analfabetos, e uma minoria alfabetizada, entre esclarecidos, mal informados e indiferentes. De outro lado, os candidatos – “especialistas em generalizações”- , que procuram agradar a todos, com promessas ao gosto de maiorias e minorias, que se formam e se desmancham, ao sabor de conveniências ou interesses difusos.



Fatores como as limitações impostas pelo horário eleitoral gratuito, a ausência de debates programáticos, os palavrões e a troca de insultos, compõem o cenário geral. A tendenciosa cobertura jornalística, enfatizando o escândalo, a fofoca e os dados estatísticos – produzidos por pesquisas nem sempre confiáveis - , acabam distorcendo o cerne das questões políticas e, desse modo, seu objetivo principal, a escolha de representantes dignos e comprometidos com os anseios de desenvolvimento econômico e social, com igualdade de oportunidades e com liberdade e justiça social fica, de certa forma, prejudicada.



O resultado de tudo disso, fica muito parecido com o de outros jogos: o apostador (o eleitor) raramente sai ganhando. Até que um dia, a tão propalada reforma política, seja, efetivamente levada a efeito, passando a agregar maior qualidade ao sistema atual, como um todo, coibindo abusos e aprimorando, permanentemente, a seleção e a representatividade.



Por estas e outras, algumas sugestões:



Não assistam o horário eleitoral gratuito que, por força de lei, é apresentado na televisão. Se não fosse obrigatório, nenhuma emissora perderia este valioso tempo. O mesmo raciocínio pode-se aplicar ao voto obrigatório. É um dever ou uma obrigação? Conclusão: aproveite o horário eleitoral gratuito para economizar energia. Nunca se sabe o pensamento de quem ganhará as eleições.



Não acredite em pesquisas eleitorais. Eu, pelo menos, nunca fui consultado a respeito, por qualquer empresa de opinião pública. Nem conheço alguém que o tenha sido. Nem me interessa a opinião da maioria ou da minoria. Vale a minha opinião, sempre. O voto é meu e a escolha é minha. Esta é a regra. Não estou preocupado em perder ou ganhar a eleição. Ganhar a eleição e perder a esperança não é comigo.



Duvide das notícias de alguns jornais e televisões quando fala sempre bem, ou sempre mal, de algum candidato. Alguma coisa está errada. Ou falta, no mínimo, imparcialidade.



Procure saber do desempenho político de seu candidato, caso ele já tenha sido eleito alguma vez. Em todo o caso, sempre que puder, vote em gente nova. Sem vícios. Sem prazo de validade vencido. Validade política.



Saber se houve aumento exagerado do patrimônio do candidato é importante. Também, verificar seu envolvimento constante em escândalos,. Mesmo que não comprovados. Onde há fumaça, muita fumaça, há ou haverá fogo.



Se você estiver indeciso, procure saber das vantagens e desvantagens de votar em branco. Ou nulo. Não acredite em prévias. Finalmente, se você não concordar com nenhum dos candidatos, candidate-se você mesmo, nas próximas eleições.







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