Há muito venho me perguntando até onde vai a capacidade do ser humano de amar, ser amado, odiar e se orgulhar do que quer que seja.
Imaginem vocês que cada um de nós pudesse mandar nos nossos sentimentos, que pudéssemos escolher entre amar mais a Maria do que João, não se envolver com José porque com certeza não seria a escolha certa. Evitaríamos na verdade muito sofrimento, muitos desencantos e com certeza não teríamos que tomar certos tropeços que as vezes na vida doem tanto, em compensação não teríamos como tirar de cada convívio desse o aprendizado que temos quando nos decepcionamos com José e deixamos de amar João, não aprenderíamos a amar com maturidade.
Você agora deve querer saber o que é um amor maduro e eu vou tentar de forma clar responder. O amor maduro é aquele que é levado pela força de um sentimento maior, não vingativo e que com ceerteza a felicidade do outro tem tanta importância que nós desejamos a felicidade dele até quando está longe e até mesmo quando essa pessoa escolhe uma outra companhia para completar a sua felicidade. Já o amor de adolescente é repleto de incertezas, mas também ardente de paixão e coberto de um certo egoísmo, onde o que chamamos amor, não passa dos nossos próprios interesses. Interesse de ter por perto aquele que escolhemos e de que ele nos ame na mesma proporção em que amamos. Se deixamos de ser o centro das atenções é porque com certeza o amor acabou e isso posso te garantir não é amor.
Por isso temos que agradecer a Deus por podermos passar pelos desalentos do coração e mesmo assim continuarmos com o poder de querer e desejar sempre um novo amor, pois o ser humano não vive sozinho, ele precisa do outro prá ser feliz, então a desilusão de amor existe, mas não pode deixar de ser momentânea, jamais eterna.