No Brasil existe um ditado que diz: “quando um burro fala o outro fecha a boca”. No caso ocorrido no Chile o quadrúpede majoritário era Hugo Chávez, o novo “Mussolini” do mundo. Na reunião Chávez não parava de falar. Então, o soberano espanhol que não é de muitas palavras disse em alto e bom tom: -“Cala a boca, ô Otariano”. Bom, não foi exatamente assim, mas podia ter sido. Refiro-me ao “Otariano” porque Chávez faz o mesmo perfil de Lula. Este, depois de levar um “passa moleque” do Evo Morales, outro governo esquisito da “South America”, resolveu novamente acariciar o índio no poder. E deve mesmo fazê-lo, visto que a Bolívia faz muito mais pelos brasileiros pobres do que o Brasil. Atualmente existe um programa na fronteira boliviana, com dezenas de médicos cubanos efetuando operações de cataratas nos idosos brasileiros. Tudo de maneira silenciosa. Aqui, quando isto acontece soltam até rojão. Lula anunciou ao mundo a pretensão de tornar o Brasil membro efetivo da Opep, em razão de descobertas miraculosas de petróleo e gás na orla santista. Não há ainda nenhum poço efetivado e já o “velho sindicalista” quer ser o dono do mundo, ou seja: um novo Hugo Chávez. Concretizado o país como um grande exportador de petróleo a doença de Chávez subirá à cabeça de Lula, se já não subiu. Tanto que não titubeou em defender o ditador de forma arrogante, dizendo que o “homi” é um grande democrata. Se Chávez é tão democrata assim por que está se eternizando no poder? Em democracia oito anos é mais do que suficiente para mostrar a competência, ou a incompetência de um governante. E Lula mostrou-se muitíssimo incompetente em seis anos. Imagine Chávez.
A notícia corrente é a de que Chávez está gastando cerca de US$ 6 bilhões na compra de aviões de ataque de grande performance, de helicópteros de combate, de navios de desembarque de tropas, de submarinos e de baterias de mísseis. Com esse tipo de equipamento o Hugo dá o “chaveco” de “manter a ordem interna”. O programa de aquisições militares de Chávez não se acaba com as encomendas que fez recentemente na Rússia. Há intenção de comprar novos e modernos equipamentos que serão utilizados em operações classificadas de “projeção de poder”, como por exemplo, mais 120 aviões de combate de moderna geração, conforme recentes informações do “Estadão”.
Lembro que a História registra uma corrida armamentista do nazismo de Hitler dos anos 30 aos 40 e a Polônia, a Rússia e muitos outros países sonolentos nem se tocavam para o perigo medonho de invasão por parte da Alemanha. Assim a Polônia foi tomada em 17 dias com a chamada “blitzrieg” a guerra relâmpago dos exércitos nazistas. Com as forças armadas sucateadas que temos, em quantos dias Chávez conseguiria vencer o Brasil numa invasão total? Nossas forças armadas mereceriam alguns bilhões de dólares que o Lula gasta com o tal PAC e não se vê até agora nada de concreto realizado. As única rodovias dignas de primeiro mundo encontram-se no Estado de São Paulo. E se não temos ferrovias, também não temos rodovias. O resto é o mesmo que viajar na Lua repletas de crateras. Já disse em artigos anteriores que o clima político na América do Sul vai aos poucos ficando parecido com o da Europa de 1940. Aí de nós, brasileiros! Um povo que somente se preocupa com futebol. Somos assim como crianças que brincam, dançam e festejam à beira de um precipício. O futebol é a maconha do povo brasileiro. A histeria é tão grande que as pessoas não enxergam mais nada além da bola rolando e seu time em ação. Nossos políticos adoram isto porque podem roubar à vontade, visto que o povo não está nem aí. O malandro das ruas chama o povo brasileiro de “Otarianos”.
Mas, os verdadeiros problemas só estão começando. Segundo o próprio Chávez uma intervenção na Bolívia não está descartada, claro, para assegurar os divinos direitos do Evo Morales, que o Brasil “parece” querer violar. O Evo vai sem dúvida achacar o dinheiro do povo brasileiro mais uma vez, através do “Otariano da Silva” Lula. Nosso presidente dá uma de grande estadista junto a um índio que nunca entendeu de direitos internacionais. Assim, novas instalações da Petrobrás serão doadas aos bolivianos, se não forem “tomadas à força”. Índio é fogo! E quando se torna “otoridade”, piora ainda mais. Chávez, Morales e Lula têm as mesmas intenções de se perpetuarem no poder. São, portanto farinha do mesmo saco. A América do Sul é hoje a Europa de 1940 na sua versão selvagem.
Jeovah de Moura Nunes
Jornalista e escritor
(publicado no jornal “Comércio do Jahu” de terça-feira dia 20 de novembro de 2007 – página 2 – Opinião).