Na opinião unânime das pessoas que estudam a morte, ou a vida depois da morte, ou ainda o mundo espiritual, as individualidades que retornam da morte não estão mortas. E não voltam para assombrar. Geralmente o fazem em busca de algo que possa fazê-la mais feliz do outro lado. Os únicos que apreciam assombrar são os espíritos brincalhões, geralmente ignorantes e muitos deles maus. Estes surgem em casas abandonadas, ou onde moram pessoas da mesma índole deles e assim se sentem no meio ambiente deles. Muitos desses espíritos, mesmo vivendo no mundo astral não acreditam que não estão na Terra, mesmo porque a força mental deles criam ambientes semelhantes à Terra.
Por outro lado, as pessoas que acreditam na vida após a morte qualificam essas aparições, ou manifestações como sendo uma maneira do ex-defunto testemunhar a existência da vida após a morte.
Segundo os espíritas, o homem é formado de três elementos principais: o corpo, que após a morte se desagrega do espírito e retorna ao mundo material; o espírito, que é a fonte da consciência e da inteligência, da vontade, em sendo uma individualidade imortal; e o perispírito, ou corpo astral, que é um organismo fluídico formado por uma espécie de matéria quinte-essenciada, intermediária entre a matéria propriamente dita e a matéria espiritual. O perispírito sobrevive mais ou menos de forma longa à morte corporal. Podemos chutar uns dez mil anos, ou bem mais. Serve basicamente de invólucro e de instrumento ao espírito. Graças ao perispírito a pessoa desencarnada pode – em muitos casos – manifestar-se no mundo da matéria, ou fisicamente. Usualmente, entretanto serve para viver muito bem no mundo espiritual, porque é um corpo maleável e pode se transformar nos milhares de corpos que usou na Terra. Um exemplo seria a aparição de Júlio César, que nós chamaríamos de fantasma de Júlio César. Somente o verdadeiro Júlio César poderia surgir como o verdadeiro Júlio César. Porque simplesmente ele viveu o personagem e pode, através do perispírito, transformar-se no momento que desejar em Júlio César. Outros espíritos bem que poderiam tentar, mas sempre faltará algo que somente Júlio César verdadeiro saberia.
Estas são palavras que buscam preparar o leitor desavisado para o livro que vai ler. Não é um livro didático. São histórias que nos ensinam a enxergar com outros olhos, os olhos da simpatia, a vida como sendo eterna, brilhante, maravilhosa e dadivosa para sempre. Não adianta a pessoa achar que só se vive aqui neste mundo. Não. A vida prossegue, estua eternamente, sempre e sempre. Morremos e surgimos no mundo astral para depois retornar novamente à Terra, a oficina, a escola, onde em cada vida, aqui vivida, aprendemos mais e vamos melhorando nossa performance espiritual no mundo astral. Isto é progressivo e dura milhares e milhares de vidas até a última vida, quando não mais será necessário o retorno porque nosso aprendizado estará completado. Por exemplo: Jesus é um espírito de luz que não precisa estar nascendo e morrendo num planeta para depois voltar. Ele já completou estes ciclos. Se ele nasceu na Terra e veio pregar as verdades celestes e depois morreu debaixo da selvageria dos homens foi simplesmente pelo amor dele à humanidade. Ele deu um empurrão a essa humanidade para viver feliz nos mundos astrais, mesmo voltando à Terra.
Chegará um dia que nosso espírito terá tanto potencial, e estará tão evoluído, que iremos fazer para alguma humanidade, em algum planeta, o mesmo que Jesus fez por todos nós aqui neste planeta, que pode ser chamado de escola, de oficina de deuses, lugar de expiação e provas.
O Autor
(Texto inicial - logo após o prefácio - do livro: "UM MURO EM NOSSAS VIDAS" publicado virtualmente (em forma de e-book), o livro está à venda por 10 reais. É só entrar em contato com este autor.
Algumas informações
Sobre o Autor:
Jeovah de Moura Nunes nasceu em Picos, estado do Piauí, no dia dois de fevereiro de 1945. Filho de funcionário público federal e de camponesa, o autor viveu sua infância até os sete anos entre a zona rural do agreste, no sertão do Piauí e o urbanismo, embora modesto, da cidade de Picos, cujo comércio em dias de feiras era e ainda é um dos mais notáveis naquele estado. Além de funcionário público seu pai foi poeta, escritor, e prefeito interino daquela cidade, cujo nome se origina dos anéis de montanhas e picos que a rodeiam. Em razão das perseguições políticas sofridas em Picos, a família do autor decidiu migrar para São Paulo em 1953. Foi morar em São Simão. Em 1957 o autor, com toda família, mudou-se para Jaú e lá permaneceu até 1967. O nosso autor conseguiu em 1965, ao chegar do serviço militar obrigatório, um emprego na Secretaria da Agricultura, através de concurso público. Assim passou a viajar muito, principalmente quando foi transferido para Bauru, depois para São José do Rio Preto, Fernandópolis e finalmente São Paulo, capital. Foi em São Paulo que o Jeovah começou a vivenciar suas maiores experiências. Em 1969 seu pai falecera. Em 1970 casou-se com Maria Antônia Barbarrossa Nunes, jovem de família italiana. Por esta época o autor já possuía inúmeras poesias escritas em toda parte. Dentro de ônibus, trens, bares ou mesmo em sua casa alugada, em São Caetano do Sul. Em 1988 mudou-se para Jaú. Era um retorno às origens da mocidade que vivera lá. Contudo, levava uma bagagem pesada por vividas experiências nas ruas de São Paulo como camelô.
Seu currículo na literatura inclui: menção honrosa por participação em concurso nacional de poesia – Porto Alegre RS – 30.11.1989; participação em dois livros antológicos de circulação nacional em dezembro de 1992 e novembro de 1993; publicação do livro “Pleorama”, em agosto de 1994, com lançamento realizado na XV Bienal Internacional do Livro em São Paulo; publicação do livro “És Mulher” em 1996; e publicação do livro “Prepare-se para o sucesso!” também em 1996; em 2004 publicou o livro de histórias reais vividas nas ruas de São Paulo, intitulado: “Memórias de um Camelô”, o qual obteve expressivo sucesso de vendas. Colabora rotineiramente e por vezes intensamente, com artigos no jornal “Comércio do Jahu”, desde 1988; colaborou também c/ artigos em jornais de Piracicaba SP e Picos no Piauí; possui o registro profissional de Jornalista, concedido pelo Ministério do Trabalho.
Com esta quinta obra, o autor retorna ao seu verdadeiro gosto, pronunciado como verdadeira paixão, que é o de escrever. Escrever o que viu, o que lhe vai ao coração, o que pensa e até as coisas do mundo metafísico, como o livro “Espírito”, em preparação.
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Jeovah de Moura Nunes
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