Nunca, jamais deveremos esquecer o holocausto do povo judeu quando dominava a Europa o nazismo inconseqüente de Hitler. Foi um momento – talvez o mais cruel testemunhado pela civilização moderna – em que não houve símile em toda a história da humanidade. Um povo sendo dizimado sem piedade, sem aviso, através de meios desumanos com características infernais. Recentemente a ONU, representante de todas as nações do mundo, reconheceu em definitivo a existência do holocausto. Ninguém doravante terá o direito de negar essa ocorrência nefasta dos anos trinta e quarenta do século passado. É fato consumado e aceito como uma nefasta realidade daquela loucura nazista. Morrer em combate é uma coisa diferente de morrer pela obrigação de morrer e em condições impossíveis de se defender. Esta é a morte sem honra. Portanto, os vinte milhões de militares de todos os países participantes da Segunda Guerra Mundial morreram de forma honrosa, lutando nas batalhas, ou no chamado "campo de honra". Os judeus, no entanto não tiveram esse privilégio, salvo alguns relatos extraordinários como o levante do gueto de Varsóvia e a revolta dos judeus prisioneiros no campo de extermínio chamado “Treblinka”.
Campo de extermínio era o termo aplicado a um grupo de campos construídos pela Alemanha durante a guerra com o objetivo expresso de matar os Judeus de toda a Europa. Mas, além de judeus, membros de outros grupos foram também assassinados nestes campos, tais como os ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos, bem como polacos, homossexuais e outros. Tudo foi parte do Holocausto. Estes campos são também conhecidos como os “campos da morte”. O método de matança nestes campos era o gás venenoso, normalmente em câmaras de gás, apesar de muitos prisioneiros terem sido mortos em massa por fuzilamento e outros meios. Os corpos dos mortos eram destruídos em crematórios. Muitos campos de extermínio foram descobertos somente após o término da guerra a maioria situados na Polônia ocupada. Eis a lista: Auschwitz-Birkenau, Auschwitz II, um campo de concentração e Auschwitz III um campo de trabalho. Belzec, Chelmno, Maidanek, Sobibor, Treblinka. Um campo, muito menos conhecido situava-se em Maly Trostenets na Bielo-rússia. O regime fantoche croata também montou um campo de extermínio em Jasenovac. Estes campos, juntamente com Chelmno, que tinha sido construído mais cedo, eram puros campos de extermínio, construídos com o objetivo único de matar vastos números de Judeus após poucas horas da chegada deles. O número de pessoas mortas nos campos foi estimado em: Auschwitz II: cerca de 1.600.000; Belzec: 736.000; Chelmno: 890.000; Majdanek: 700.000 a 990.000 Sobibor: 780.000; Treblinka: possivelmente mais de 1.000.000; Maly Trostenets: possivelmente mais de 700.000. Isto perfaz um total de pelo menos 6.700.000, e possivelmente 7.200.000. Destes, mais de 95% eram judeus. Estes campos foram responsáveis por cerca de metade do total dos judeus mortos no Holocausto. Virtualmente a totalidade da população judaica da Polônia foi assassinada nestes campos. Desse total "segundo o censo publicado na enciclopedia Britânica-Mirador (edição de 1978)", no fim da guerra existiam apenas 200.000 judeus.
Apesar de todos esses dados impressionantes, o povo judeu continua acossado por um número grande de inimigos sem visualizar um futuro promissor em Israel, esse povo que a Bíblia chama de “povo de Deus”.
Fica, portanto a humanidade, proibida de esquecer o holocausto.
Jeovah de Moura Nunes
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