A Revolução de 31 de março de 1964 e a política atual no Brasil
Carlos Vilmar
31 Mar 08
Passados 44 anos do maior triunfo democrático da historia do Brasil, doado a Pátria pelos militares com o sacrifício de muitas vidas, o país está de volta a uma situação política preocupante. Os fatos que dominam o cenário político nacional há muito tempo ultrapassaram os limites impostos pela democracia. As agressões ao sistema democrático são tão explicitas que é difícil de compreender o silêncio das autoridades brasileiras e das pessoas mais esclarecidas (Senadores, deputados, juizes, advogados, delegados, empresários, médicos, professores, artistas, jornalistas, engenheiros, militares, meios de comunicação, etc.). Somente os cegos, surdos e mudos não percebem o mal que se alastra pela Nação. A política que se pratica no Brasil, como uma erva daninha que aos poucos toma conta dos campos e sufoca as plantações, vai levar o país a uma guerra, uma luta de irmãos contra irmãos. O país se encaminha para uma dissolução territorial e um conflito social de grandes proporções.
O desmoronamento ético e moral da política brasileira, a falta de uma oposição comprometida com a Nação e com o povo e o comportamento arbitrário e absolutista dos mandatários, que aumenta a cada nova gestão, são as causas de todos os males que assombram a democracia no país. O poder político que domina o Brasil, preso por amarras ideológicas que o prendem ao passado e ancorado em mentiras que espalha como verdade histórica, se aproveita da imoralidade que vigora nas instituições políticas, da situação miserável do povo e do crescimento da esquerda na América Latina para deixar que a situação de confronto interno no país, cada vez mais iminente, chegue as últimas conseqüências. Nestas condições será mais fácil implantar o socialismo no país.
O pagamento de indenizações milionárias a terroristas, elementos que mataram e mutilaram pessoas inocentes em ações que tinham como objetivo implantar o comunismo no Brasil, a exigência dos índios para que o chefe militar da Amazônia não participasse de uma Assembléia em Surumu, no Estado de Roraima, com a complacência do Ministro da Justiça e do Ministro da Defesa, o projeto de decreto que tramita no Congresso Nacional para a Internacionalização da Amazônia, as ligações de governantes e membros do legislativo com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), a violência cada vez maior dos movimentos sociais, muitos dos quais praticam ações de guerrilha*, o crescimento do crime organizado, a corrupção generalizada e crescente que se instalou na política, o sucateamento da educação, da saúde e da segurança pública e a divisão do país por raça e cor em vez do amor ao verde, amarelo, azul e branco são fatos que exigem da sociedade um posicionamento radical e urgente em defesa da Pátria.
* (o governo financia grande parte dos movimentos sociais que existem no país. A guerrilha no Brasil, na atualidade, é maior e mais organizada do que em 1964).
O Brasil precisa se posicionar contra o comportamento canalha que está impregnado nas entranhas dos poderes constituídos e mudar o rumo nada democrático dos fatos políticos que emolduram o cenário nacional, caso contrário, a Nação vai se desmembrar. O que provocará um grande sofrimento a todos os brasileiros (ricos e pobres) e causará um atraso irreversível no crescimento econômico e social do país. Os urubus (Nações Estrangeiras) estão a postos para brigar pela carniça. A Amazônia é o alvo principal.
A revolução de 31 de março de 1964, vencida pelos militares brasileiros, evento que impediu que o país fosse transformado em uma republica comunista como aconteceu com a miserável Cuba ou fosse dividido pela guerrilha como acontece atualmente com a Colômbia, foi marginalizada pela política nacional. Nos dias atuais lembrar deste episodio da história brasileira é quase como cometer um crime. Em nome de um revanchismo doentio ou quem sabe de um planejamento bem elaborado, os políticos tratam os militares como “personas” não gratas, meros fantoches, bobos da corte. A estes cidadãos brasileiros (militares), covardemente maltratados pelo governo atual, onde se abrigam guerrilheiros, terroristas e ladrões que um dia tentaram implantar o comunismo no Brasil, são impostas toda a espécie de privações. Desamparados e sem ter a quem recorrer sobrevivem à miséria a que estão submetidos e a falta de consideração do Estado com a profissão militar. Mesmo assim, esse contingente de cidadãos da Pátria, em nome da honra e da dignidade se mantém dentro dos parâmetros democráticos e cumpre o seu dever com o país.
Não se iludam os bandidos do passado e os aventureiros do presente acreditando que o massacre moral e social das Forças Armadas vai facilitar a ação contra a democracia, saibam que os brasileiros que têm o patriotismo na alma, o coração pintado de verde oliva, que enfrentam a fúria dos mares e que desafiam os céus estão alertas e atentos aos clamores da Nação.
Enquanto o país não correr perigo, os militares, mesmo ignorados e pisoteados pelo poder político, não se incomodam de cuidar da Amazônia, dos filhos do povo, enquanto prestam o serviço militar, e da saúde de pessoas atacadas por epidemias. Os militares também constroem aeroportos e estradas em todo o território nacional, além disso, às vezes caçam. Em período de paz “cassam” somente os mosquitos da dengue.