Mãos dedicadas, calejadas. Colo macio e disposto. Mãe tem tudo isso e muito mais.
Sorriso no rosto, apesar do cansaço e até do desprezo.
Mãe espera, insiste.
Mãe torce, aplaude.
Mãe ensina, cobra.
Sabe sofrer calada, sabe chorar sem ser notada.
Mãe proíbe e desagrada às vezes...
Mas sabe ninar como ninguém, sabe contar histórias, sabe do que seus amores gostam...
Mãe é a felicidade dos filhos...
Mãe é mãe e pronto!
E faz falta, muita falta!
* * * * *
A verdade é que mãe é insubstituível ... Mãe lembra família, uma instituição sem similar. Podemos dizer que a mãe faz falta porque não pode haver família sem mãe, ela é o seu eixo de sustentação, sua espinha dorsal, sem querer, com isso, achar que pai não é importante e também fundamental, só que o “ninho doméstico” inclina-se naturalmente para a mãe.
Ela é capaz de transformar sofrimentos e dificuldades em alegria e felicidade. A mãe luta para que seu lar seja um paraíso. Mas sofre porque precisa vencer inúmeras batalhas e dificuldades; sofre porque não é onipotente e são muitas as situações onde lhe faltam forças e, não raramente o apoio necessário; sofre porque sua luta é contínua, faltando, muitas vezes, até o tempo para o merecido descanso. Sofre, mas consegue transformar tudo isso em alegria de cumprir sua missão, de desempenhar o seu grande papel. Resiste a tudo, tudo enfrenta, tudo supera, porque tem um coração diferente, cheio de um amor diferente..., o mais próximo de Deus.
Mãe é alguém que nasceu não só para gerar a vida, mas para cuidar dela. Faz isso como ninguém! Para Bosco Aguirre, professor espanhol, “As mulheres são insuperáveis em sua relação com cada um dos filhos. Falar de maternidade é falar de um privilégio da mulher.”
A vida moderna facilitou a vida em muitos aspectos, mas a nossa sociedade abandonou os valores humanos, e o papel de mãe, infelizmente, foi muito afetado. Hoje a mulher que deseja ser mãe enfrenta novos obstáculos...
Que este “dia das mães” sirva, ao menos, para pensarmos um pouco na sua situação, naquilo que poderíamos fazer a seu favor; afinal a quem interessa a ausência das mães? a quem interessam mães de mãos atadas, de corações partidos, desamparadas, desarmadas e impotentes, por culpa de uma sociedade fria e interesseira, materialista e desumana, exploradora e ávida por lucros? Precisamos repensar a família, repensar sua importância e, neste dia, parafraseando uma conhecida expressão, diríamos: “atrás de uma grande família há sempre uma grande mulher – a mãe”.