O cenário está pronto, o elenco afiado...vamos assistir ao teatrinho da latrinoamérica?
Mara/SP - eu vaio Lulla!
Chávez: Colômbia quer provocar guerra com Venezuela
Agência AFP
CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que o governo da Colômbia tenta provocar uma guerra com a Venezuela para justificar uma intervenção dos Estados Unidos na região, e chamou o líder colombiano, Alvaro Uribe, de "impostor" e "perigoso"
- O governo da Colômbia é capaz de provocar uma guerra contra a Venezuela para justificar uma intervenção dos Estados Unidos na Venezuela. O presidente (Alvaro) Uribe deve pensar muito bem até onde é capaz de chegar. Faço um apelo para que reflita publicamente - disse Chávez.
- Alerto o continente, o povo venezuelano e as Forças Armadas sobre a intenção do governo colombiano de provocar uma guerra - advertiu Chávez em seu programa de rádio e TV "Alô, Presidente".
- Isto já está planejado e virá dos Estados (ocidentais) de Zulia e Táchira. Estão ganhando tempo, fazendo planos. Será uma guerra na qual os paramilitares terão um papel de penetração e de inteligência.
- Uribe é muito perigoso, foi amigo do (chefe do narcotráfico) Pablo Escobar Gaviria", disse Chávez, afirmando que "há muitos livros" que provam isto.
- Ele é um irresponsável, um tremendo irresponsável, não sei como é o presidente de um país. É um impostor, um manipulador.
Chávez se referia ao caso computador do líder guerrilheiro das Farc Raúl Reyes, morto no dia 1º de março passado pelo Exército colombiano no território do Equador.
Segundo The Wall Street Journal, funcionários da Inteligência americana consideram verdadeiros os arquivos encontrados no computador de Reyes, que revelam a ligação de Chávez com a guerrilha colombiana das Farc.
- Como acreditar que o governo colombiano vai restabelecer as relações com seus vizinhos. As únicas boas relações que tem são com os Estados Unidos, mas mesmo com os Estados Unidos sequer conseguiram aprovar o TLC (Tratado de Livre Comércio).
- Queríamos retomar as boas relações com o governo da Colômbia, mas assim não dá. Um governo que permite que o Império (EUA) agrida o povo que chamam de irmão.
No mesmo programa, Chávez disse que a oposição tem planos para retalhar a Venezuela nas próximas eleições regionais, em novembro, quando ele também enfrentará "o Império".
Mostrando um mapa da Venezuela, Chávez revelou que "parte do plano da oposição golpista, separatista, antivenezuelana é assumir o controle deste território, nas eleições, para então declarar sua autonomia".
No mapa, Chávez marcou várias regiões onde a oposição avança, incluindo Zulia, Táchira, Mérida, Barinas, Apure, Bolívar, Delta Amacuro, Monagas, Nueva Esparta, Caracas, Vargas, Miranda, Aragua e Carabobo.
O presidente explicou que o leste "faz fronteira com o território da Colômbia e com o "Império", que tem muita presença na Colômbia, e que pretende rodear a fronteira até o Lago de Maracaibo, agarrar o Golfo da Venezuela e chegar até o Orinoco, onde está a faixa petrolífera".
- Quem votar em Maracaibo, Guasdualito, pelo governo de Apure, de Barinas, Mérida, Táchira, Zulia, não estará votando apenas no prefeito ou no governador, mas sim com (ou contra) este plano de retalhar a Venezuela...
- Se eles (a oposição) conseguirem ganhar as eleições (...) no ano que vem será a guerra - advertiu Chávez.
Dos 24 Estados da Venezuela, a oposição conquistou apenas dois nas eleições de 2004 (Zulia e Nueva Esparta), mas segundo as pesquisas esta situação deve mudar em novembro, quando Chávez pode perder em diversas regiões, incluindo Caracas e o Estado de Miranda.
Morales convoca diálogo com prefeitos dissidentes
Agência AFP
LA PAZ - O presidente Evo Morales convocou para esta segunda-feira cinco prefeitos dissidentes para resolver a crise política boliviana, com a mediação da OEA e a eventual presença da Igreja Católica.
O governo aposta "no diálogo, no diálogo e no diálogo" e "esperamos que os prefeitos (dissidentes de Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Cochabamba) também dialoguem, por um acordo", disse o vice-ministro da Coordenação Governamental, Héctor Arce.
O prefeito de Santa Cruz, Rubén Costas, alertou que "para um pacto social devemos ter um inspetor e garantias, porque a desconfiança e a informalidade do Executivo são enormes".
As discussões serão mediadas, caso os prefeitos aceitem participar, por um observador da OEA, o argentino Raúl Alconda Sempé, que chegará à La Paz na segunda-feira.
Enquanto os prefeitos discutem se participarão ou não, o presidente Morales disse que tem "esperança de que uma grande maioria deles assistirá ao diálogo", que abordará as autonomias e uma nova Carta Magna.
Os prefeitos, que mantém pendentes os referendos de autonomia de Tarija, Beni e Pando até o fim de junho - apenas o referendo de Santa Cruz foi realizado, em 4 de maio -, se opõem ao projeto de Constituição aprovado em dezembro passado pela Assembléia Constituinte, apoiado pelo Executivo.
A presença da Igreja Católica na reunião é incerta, já que Morales a chama de "sindicato opositor".
Chávez nega acusações de ligação com guerrilheiros colombianos
REUTERS
CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, negou no domingo apoiar os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) após novas acusações de autoridades norte-americanas que aumentaram as tensões entre os Estados Unidos e a nação da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
Autoridades dos Estados Unidos, anonimamente, afirmaram na semana passada que a ligação de Chávez com as Farc eram mais profundas do que se pensava, citando informações encontradas em arquivos de um laptop de um comandante das Farc morto.
- O que eles quiserem, eles vão achar. É ridículo - disse Chávez durante seu pronunciamento semanal em que também acusou as autoridades colombianas de falsificar arquivos de computador para caluniar seu governo.
O governo da Colômbia já havia divulgado anteriormente arquivos do laptop que diziam provar as ligações de Chávez com as Farc.
Críticos dizem que os e-mails — cheios de jargões militares das Farc — eram muitas vezes ambíguos e não davam evidências conclusivas de nenhuma colaboração.
A Venezuela tem negado repetidamente as acusações de que ajude as Farc e dê refúgio à guerrilha em seu território.
Mas Chávez, um socialista de estilo próprio, expressou afinidade com as Farc, pedindo à União Européia em janeiro para tirar o grupo de sua lista de terroristas.
(enviado por Mara Montezuma Assaf)
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