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Artigos-->POR QUE ESCREVO -- 09/06/2008 - 08:36 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Meus primeiros trabalhos foram publicados em 1971 no jornal O BRADO ESTUDANTIL, eram crônicas e poesias; 35 anos depois, portanto, em 2006, por ocasião dos setenta anos da irmã Neomísia Antônia, trabalhei como organizador de Genealogia e Memória de Uma Família e no ano seguinte, lançamos O Brasil Nosso de Cada Dia, durante as celebrações do setenta anos de Francisco de Assis Lima, o segundo irmão mais velho. Era o que faltava para soprar as cinzas e reacender as chamas de uma vocação abafada por trinta e dois anos no exercício de serviços burocráticos.

Recomecei escrevendo reflexões em sites da Internet, mas a primeira experiência não foi favorável: Recebi críticas acusando-me de pensar em bloco... Não se pode por um freio na boca de um profeta, nem algemas nas mãos de um poeta - utilizando o mesmo canal, publiquei:



“Porque Escrevo Reflexões”



Escrevo sem a pretensão de seduzir ninguém para esta ou aquela denominação religiosa, mas conduzir para Deus. E assim, arrisco pisar em campo minado, para evitar que outros pisem e sejam alvejados pelos dardos inflamados do inimigo. Por causa do que escrevo e publico na Internet, minha caixa de correio eletrônico está sempre cheia de flores e também espinhos. Muitos comentários aquecem a fé e o amor por Deus, outros, desagradam, arrefecem e degradam esse mesmo amor. Baixam a auto-estima de quem trabalha na messe do Senhor e lançam mais peso em minha cruz, com acusações de que penso em bloco e levo ovelhas para campos inóspitos... quem faz literatura, nunca sabe se receberá espinhos ou flores. Tenho recebido, tanto flores, quanto espinhos. Mas não escrevo por causa das flores e muito menos dos espinhos. Produzo textos para levar o alimento espiritual a muitos corações prostrados, enclausurados na dor e no sofrimento. Escrevo para que esses corações não se escondam de Deus, mas apresentem-se ao Senhor, para serem amados e curados por Ele.

Não há dúvida de que as críticas ofensivas puseram gelo sobre a inspiração de textos religiosos, e me empurraram para as crônicas e contos. Então escrevi Galeria dos Exóticos de Picos, uma série de contos resgatando a memória de pessoas simples que perambularam pelas ruas da cidade, nos anos 60 e 70. Depois, outros foram surgindo e me fizeram retomar os idos de 1.800 com a história de Mariano de Joaquimzim (1877 – 1954) perpassando por diversas gerações, até o Terceiro Milênio. Naturalmente, não pude preencher todos os anseios familiares sobre o conhecimento da história de seus antepassados, durante quase três séculos, mas registrei, com a ajuda dos irmãos mais velhos tudo que se conhecia apenas na oralidade.

Foi nesse contexto que dei uma entrevista a uma revista brasileira: “ A importância de saber a história da família e contá-la às outras. É necessário que os pais repassem aos filhos a história de seus antepassados e assim, permaneça viva a memória daqueles que não estão mais em nosso convívio; como eram e que nos deixaram de legado. Será que nossos descendentes viverão para contar nossa história? Que temos feito aos rios e às nascentes, à mata e a natureza como um todo? Se o homem não preservar a natureza, chegará o tempo em que se comprará oxigênio engarrafado como a água que compramos hoje. Quando isso acontecer, seremos defuntos-ambulantes, andando entubados pelas ruas da cidade.





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