Pessoal e profissionalmente somos motivados por nossas necessidades e desejos. Essa motivação, naturalmente, varia em função do quanto sinceramente queremos ou ainda do quanto verdadeiramente nos aplicamos para atingir nossos
objetivos e concretizar nossas metas. Existe ainda, outro determinante fator que influencia na variação desta motivação: O quanto estamos preparados para efetivamente fazer cumprir,
enfim, satisfazer estas mesmas necessidades e desejos, transformando as intenções em ações concretas.
Querer é fundamental. Querer e se aplicar para conseguir, é igualmente válido. Ideal no entanto, é que façamos uma constante autocrítica de nossas competências e capacitações para nos aplicar na concretização dos objetivos. Não desenvolver essa
consciência crítica, é como participar de uma olimpíada, sem treinamento.
As necessidades e desejos, não "enxergam" dificuldades ou obstáculos. Na verdade, são apenas a centelha... a faísca que inicia todo um processo. Por isso, quando idealizamos nossos
objetivos e metas, nem sempre questionamos se estamos preparados ou não para tal. Como as pessoas, são as instituições.
De forma geral e curiosamente, embora fosse previsível, avistamos as primeiras dificuldades apenas quando percebemos que as pessoas ao nosso lado, desejam o mesmo que nós e que disputam o mesmo espaço, ou ainda quando uma empresa concorrente, entra na disputa por aquele cliente que sempre considerávamos "cativo". Essa é a implacável e estimulante competitividade. Implacável, porque as chances nem sempre se repetem e portanto, precisamos nos preocupar
e nos esforçar para acertar sempre. E, é esta busca constante de aperfeiçoamento e esforço para acertar, que torna todo o processo estimulante.
Existem certas pessoas que somente quando se encontram em situações competitivas é que se tornam capazes de promover sua auto-estimulação e até de incentivar outras pessoas e instituições, melhorando sua performance e a dos outros, conduzindo as pessoas e/ou empresas à superação de desafios e conquista de objetivos cada vez maiores.
Admiro a sabedoria e experiência dos mais velhos. O pai de um amigo afirmava: "Você precisa se esforçar para estar e se sentir sempre no páreo. Pode até não estar entre os primeiros, mas jamais
se classifique ou se considere entre os últimos, ou ainda, fora do páreo.". Sábias palavras...
No processo que nos leva a "brigar" por nosso objetivos, quando as coisas não ocorrem da forma esperada ou desejada, devemos ter a capacidade de substituir o quase automático sentimento de
frustração, pelo estímulo de tentar de novo. Com a vantagem de agora, saber um pouco mais sobre nós mesmos, sobre nossos concorrentes ou ainda sobre o mercado no qual temos que nos inserir. Isto vale para pessoas e instituições.
Tudo é uma questão de ponto de vista: Caso você pergunte ao nativo de uma ilha: "Não é estranho morar em um ilha ?" Poderá ter como resposta: - "É simples! É uma ilha apenas do ponto de vista de quem chega, quando vista do mar." Na verdade tudo é uma questão de analisarmos os diferentes ângulos que cada situação ou circunstância pode ter. Para ampliar nosso ângulo de visão, é
fundamental que procuremos adotar uma visão de 360 Graus. Certamente, passaremos a "enxergar" muito mais.
A mesma competitividade que nos condiciona a viver em um ritmo de vida nem sempre desejável, também nos obriga a ter sensibilidade,
flexibilidade e capacidade de adaptação (feliz do camaleão...). Essa "pressão" e constante autopoliciamento em muitas situações e
circunstâncias, produz uma série de estados, sentimentos e sensações que influenciam diretamente as nossas emoções, as quais precisamos dominar e trabalhar.
Só para citar alguns sentimentos e sensações, vejamos: desejo, motivação, ansiedade,entusiasmo, alegria, preocupação, medo, tédio e tristeza; não necessariamente nesta ordem. Ansiedade, que gera preocupação, que gera medo, que gera tristeza e que por sua vez, diminuem a nossa motivação e desejo, minam nosso entusiasmo e acabam com a nossa alegria.
Isso me lembra aquela história infantil "Hoje é Domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de barro, bate no jarro, jarro é de ouro, bate no touro, touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, buraco é fundo, acabou-se o mundo."
Essa história pode até ser "bonitinha", mas, não custa nada mudarmos um pouco o seu rumo: Todas as vezes que você se deparar com um TOURO ENORME em sua vida, lembre-se que nem sempre é Domingo
e que o touro pode até ser valente, mas aqui ninguém é fraco. Por isso mesmo, "mate o touro a unha" e avise logo:
- AQUI SÓ TEM TOUREIROS E TOUREIRAS!
Ademais se for Domingo mesmo, curta o dia e aproveite para descansar um pouco. Afinal, você deve estar sempre alerta e preparado para
as "touradas de cada dia..."
*************************************************AAntônio Carlos Rodrigues - Diretor da Target Asses. Coml e Treinamentos Ltda. CLUBE DO MARKETING PESSOAL
contato@marketingpessoal.com.br
http://www.marketingpessoal.com.br/
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