A notícia não é nova, mas a todo o instante chegam outras, que bem podem ser consideradas um desdobramento desta.
Uma rua movimentada de São Paulo, ali junto a uma porta em cuja fachada se lia “Loja de telemarkting” uma criança com ares de meio perdida. Alguém a abordou e lhe perguntou se estava mesmo ali perdido. Com a maior inocência possível o garotinho disse: vim encontrar meu amigo da internet, hoje eu vou ter a minha primeira experiência sexual, hoje eu vou ser iniciado sexualmente. A polícia foi avisada, só foi esperar um pouquinho e o amiguinho da internet, que não era tão novinho assim, tratava-se do operador de telemarkting Marcio Aurélio Toledo, 36 anos, aparecia e entrava de mãos dadas com o garotinho.
Foi só esperar mais um pouco, não muito, era preciso preservar uma criança. Até mesmo esta notícia depois ganhou outras versões para não se envolver mais aquela criança.
E também porque já havia outra denúncia de alguém que entrou na sala de bate-papo dele e não agüentou o que ali viu e denunciou.
Desbaratava-se assim uma rede de pedofilia no Brasil com desdobramento no exterior.
A primeira conseqüência, depois da prisão do pedófilo, foi o suicídio do tenente e comandante da força Tática do 5º batalhão.
Como a sua viatura estava nas proximidades do Edifício London, São Paulo, na noite do crime de Isabela Nardoni, a menina jogada do sexto andar do edifício, segundo o que se apurou até agora, pelo próprio pai e madrasta.
Foi então este capitão a primeira autoridade a chegar ao local do crime e tomou as primeiras providências.
Ali seu comportamento foi impecável, nada há que o desabone, mas nas investigações, que prosseguem em sigilo, lá estava o tenente como pedófilo e um cliente que tinha utilizado os serviços oferecidos por Toledo.
Ao se ver descoberto, optou pelo suicídio em sua residência.
As investigações prosseguem, listas e mais listas chegam às mãos da Interpol que está junto com a polícia brasileira ajudando a desvendar estes crimes e outros provenientes de outras redes de pedofilia.
Observação.
Esta versão do caso Toledo, não é de minha autoria. Foi uma das primeiras versões veiculadas por alguns setores da mídia.
Depois fixaram-se mais na denúncia da sala de bate-papo.
Como religiosa optei por esta versão por me parecer assim coisa de algum anjo que queria ajudar as crianças, queria acabar com uma situação que nunca devia ter existido.