Leia: Seja bem-vinda a quarta frota!, de Jeovah de Moura Nunes
Comércio do Jahu 09/09/2008
Por Jeovah de Moura Nunes
Um show interminável de democracia é o que os Estados Unidos são. Enquanto aqui capengamos numa democracia sem leis adequadas e sem vontade política de nossos representantes máximos, os Estados mais unidos do mundo formam uma nação republicana e democrática de alto nível. Enquanto elegemos um barbudo com idéias visionárias, mas que nada faz pelo País, além de “não saber de nada” dos grampos e dos mensalões comprovados de seus afiliados políticos, os EUA fazem o que de melhor uma República deve fazer: escolher um entre dois bons candidatos em potencial para ser um deles o presidente.
Não devemos esquecer que nos EUA residem aproximadamente 2 milhões de brasileiros, o que significa a existência de empregos para todos. Empregos mesmo, não essa miséria de trabalhar e receber salários dos mais fajutos do mundo, blefando para os outros que não somos qualificados! Até podemos não ser, mas de quem é a culpa e cadê a educação pública?
Lá nos “States”, mesmo o maior desqualificado do mundo ganha ótimos salários e, em muitos casos, semanais, não essa droga mensal, falsa, adulterada, deixando-nos a ver navios por quase 30 dias. Se um número gigantesco de brasileiros está nos EUA significa basicamente que aqui no Brasil a coisa está pela hora da morte. A diferença é que lá a mão-de-obra é valorizada. Aqui se desvaloriza quem trabalha duro no pesado e valoriza-se o malandro e até os ladrões. Quando criança tive chance de ir para os EUA. Até hoje me arrependo de não ter ido. Mas, acredito, em outras vidas e na próxima pedirei aos maiorais da espiritualidade para que eu nasça lá. Chega de Brasil e suas miopias políticas e econômicas e quando um número recorde de ladrões vai se sobressaindo quando são chamados carinhosamente de “Marcolinha”, “Fernandinho Beira Mar”, “Xampinha” e ninguém me chama de “Jeovazinho”, ou “Vavazinho”.
O Brasil sempre andou na contramão da história. Quando a Alemanha assumiu o nazismo, nosso País mantinha um relacionamento bastante amistoso com aqueles crápulas. Naqueles dias nosso “querido” presidente Vargas namorava Hitler abertamente. Não demorou muito e os navios brasileiros começaram a ser torpedeados e afundados nas costas de todo o litoral nordeste. Muitos brasileiros morreram. Só no afundamento do “Baependi” 350 pessoas. Como sempre não tínhamos meios de defesas e o ditador Vargas implorou aos americanos a proteção deles e a quarta frota foi enviada.
Atualmente um país como o nosso, caindo aos poucos nas mãos de socialistas, partidos de esquerda, bandeiras vermelhas para todos os lados, só demonstra o quanto estamos errados.
O recente caso do grampo no telefone do presidente do STJ e de alguns senadores mostra claramente os descaminhos ditatoriais de nosso socialismo brasiliano. Se em tempos de democracia lulista grampeiam-se telefones do presidente do STJ, bem como de senadores, o que acontecerá numa ditadura lulista? O povo brasileiro continua sendo aquelas crianças brincando à beira de um precipício.
Portanto, seja bem-vinda novamente a quarta frota americana e que não só estacione, mas patrulhe toda nossa costa de norte a sul, a fim de que possamos dormir sossegados, sabendo que não vamos acordar numa ditadura de esquerda. É de se esperar também que o partido republicano ganhe as eleições nos EUA, posto que o Obama é o Lula deles lá. E o povo americano não é chegado a nada que represente as esquerdas.
A gente sonha com a democracia, mas não basta somente sonhar, devemos lutar por ela sempre e não bocejar achando que tudo está perfeito, quando temos países ao nosso redor se armando até os dentes. Quem aprecia o socialismo que se mude para esses países. O Brasil é um bom país, ou já foi um bom país, atualmente está ficando perigoso demais. As leis de nada servem e não dão apoio à população mais carente e os legisladores não passam de focas preguiçosas ganhando altos salários inutilmente, enquanto os pobres são oprimidos pela propaganda de um neoliberalismo selvagem e de um socialismo mentiroso.