Esta é a pergunta que alguns países e seus habitantes se estão fazendo. Afinal a tal crise não está a milhas de distância de nós?
Esquecem, porém, que a crise nos Estados Unidos, vai sim afetar a economia mundial. E mesmo que os estragos não sejam tão grandes, o mundo inteiro parou para uma reflexão.
O que ali se viu foi a passagem de um período de abuso do crédito para um futuro de dificuldades financeiras.
Aquela velha máxima “ O dinheiro não aceita desaforos”, se confirmou.
Mesmo aqueles que pautaram sua vida por medidas econômicas, contensão de despesas, uma boa administração do capital, ou seja, seguiram outra velha máxima “ O dinheiro não é de quem o tem, mas de quem o administra bem”. Mesmo estes, não escaparão a alguns desconfortos provenientes da crise que o maior país capitalista do mundo atravessa. Principalmente o povo americano que se pautou por estes princípios. Terão que conviver com a realidade de saber que as suas economias serão utilizadas para socorrer bancos à beira da falência, e para outros fins relacionados à crise.
O que não dizer então de outros, e não são poucos, que vêm abusando à larga dos cartões de crédito, aproveitando a facilidade de créditos concedidos pelos bancos, se endividando mais do que o necessário.
Certamente estes vão sofrer realmente as conseqüências da crise nos Estados Unidos com muito mais apreensão.
Todo o sistema financeiro mundial terá que passar por reformas drásticas. Mas, como sempre, quem vai pagar a conta é o povo.
Menos empregos, menores remunerações, menos capital de giro, mais opressão sobre o povo.
E também a culpa irá recair sobre este povo.
Já que é hora de reflexão, então é preciso que este povo se levante e diga em alto e bom som que não passam de marionetes nas mãos de sistemas financeiros bem estruturados que os põem a dançar conforme a sua música.