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Artigos-->O GRANDE CANYON E NOSSAS ELEIÇÕES -- 07/10/2008 - 09:37 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O GRANDE CANYON E NOSSAS ELEIÇÕES





Novamente a grande queda dos índices das bolsas em todo mundo. Novamente uma grande depressão econômica bate às portas de todos nós, causada principalmente pelo excesso de crédito a quem não pode pagar. Novamente porque em 1929 aconteceu a mesma coisa: excesso de crédito e excessos de calotes. Os Estados Unidos estão acostumados às muitas crises cruéis. É em razão disso o deslumbrante sucesso de sua economia porque o sofrimento traz as benesses de uma economia rigorosa. Nós aqui no Brasil vivemos ao Deus-dará. A mentira dos políticos e economistas é de que o nosso céu sempre foi e será de brigadeiro. O brasileiro é folgado e mesmo que a coisa estoure no mundo todo – como é o caso atual – ficamos em nosso jardim de Alice no país das maravilhas. Os EUA estão acostumados às grandes crises econômicas. Na última eles deram o nome de “Grand Canyon” porque os gráficos da bolsa de Nova York lembravam as profundas e sinuosas gargantas do Grand Canyon no Estado do Arizona. Naquele tempo era terrível passar da riqueza para a pobreza e assim centenas de pessoas praticaram o suicídio, principalmente saltando dos edifícios na Wall Street.



Nossos políticos são pessoas desavisadas. Querem mais curtir os altos salários e as falcatruas medonhas. Famílias inteiras se unem para viver na dependência do Estado, o qual finge ser contra, por exemplo, o nepotismo banido pelo Judiciário, cuja determinação não está sendo cumprida. Políticos brasileiros têm direito de não cumprirem a lei e o povo – gado produtor e reprodutor – vive sob o ferrolho dessa lei. Refiro-me a esses pormenores porque a crise econômica tem tudo para chegar como um vendaval destruidor em nosso país. Nossos ministros da economia ao longo do tempo mostraram o cinismo de suas afirmações. Até o Delfim Neto que dizia de boca cheia no passado: “primeiro devemos deixar o bolo crescer, depois vamos repartir”, está metendo o bedelho ou a sua velha colher enferrujada nos modernos sistemas econômicos, os quais funcionam errados quando fazem negócios que frustram o desenvolvimento de um outro negócio. Ora, ora, o bolo cresceu, Sr. Delfim, mas ninguém, nem mesmo o presidente Lula o repartiu, nem outro governante qualquer irá fazê-lo. Política no Brasil é sinônimo de “mentira”. E por falar em Lula, o homem chegou a 80% em seu prestígio popular. Só que ninguém perguntou para mim nas tais pesquisas. Alguém perguntou para você, meu caro leitor? Fora dos propósitos de um presidente e até de maneira desleal o presidente Lula bancou o “garoto propaganda” de vários candidatos do PT a prefeitos pelo Brasil inteiro. Mas parece não ter adiantado nada. É um presidente que não tem nada o que fazer a não ser política eleitoreira de palanque. Nós merecemos!



Aqui em nosso quintal ganhou as eleições um médico. Embora, alienado da política local sou também obrigado a votar. Não tinha candidatos e apenas algumas semanas para as eleições encontrei dois candidatos: um jovem, o Milton Garcia, candidato a vereador por motivos nobres e sinceros e a candidata a prefeita: Lindséia Baicaicoa, uma mulher corajosa. O Milton decidiu sair candidato porque seu pai faleceu por falta de atendimento médico. Isto no meu entender já é mais do que suficiente para merecer meu voto. O rapaz quer lutar e não se locupletar. Quanto a Lindséia votei nela porque é uma pessoa humilde e já estou cansado de ver o desfile dos orgulhosos, dos envaidecidos, dos hipócritas, os quais ganham eleições para participarem de festas, de eventos sem nenhuma importância, ao invés de arregaçarem as mangas e trabalharem duro para melhorar nossa sociedade e nossa cidade. O médico eleito está diante de um desafio que é justamente a falta de atendimento médico. Se ele que é médico cruzar os braços para este problema, exatamente como os antecessores fizeram, então, meu amigo, estamos novamente diante de uma grande mentira. Mas, é cedo para julgar. Prometo silenciar por seis meses após a posse do novo burgomestre. Depois nossa metralhadora vai cuspir, ou fogo, ou flores, nesta guerra aos maus políticos que parece nunca terminar.



De qualquer maneira tiro o meu boné para o espetáculo democrático vividos nestes últimos três meses. Foi bonito. Foi pacífico. Foi de grande força Republicana. Os candidatos se empenharam ao máximo. Suaram camisa. É por isto que nós eleitores devemos solicitar aos ganhadores para trabalharem, porque quem ganha não é melhor do que quem perde. Todos nós fazemos parte de uma sociedade democrática, fraterna, libertária e lutando cada vez mais pela igualdade. Igualdade esta ainda inexistente em razão da lei maior não ser mais sincera por culpa exclusiva da existência dos maus políticos, que são uma praga neste país das “maravilhas”.



Jeovah de Moura Nunes

escritor e jornalista

Jeovahmnunes@hotmail.com



(publicado no jornal "Comércio do Jahu" de hoje dia 07 de outubro de 2008)



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