Assisti a um programa (não me lembro em qual canal da TV a cabo) onde era discutida a Reforma Ortográfica.
Eu já tinha ouvido falar, porém, não conhecia a íntegra do projeto.
Confesso que fiquei surpreso com as explicações dadas pelos apresentadores.
A dita Reforma trata tão somente da “supressão” de algumas acentuações gráficas como, por exemplo, a “extinção” do trema. Aqueles dois pontinhos colocados sobre o U quando era exigida sua pronúncia. Essa modificação por si só, servirão para complicar um pouco o entendimento das gerações futuras. Imaginem como explicar: LINGUIÇA é uma palavra que exige a pronúncia do U mas, ENGUIÇA (do verbo enguiçar) não se pronuncia o U (?). Observe-se que ambas as palavras são trissílabas, paroxítonas e cujas pronúncias se assemelham. E aí?
Como se não bastasse (Será que não entendi direito?), “caem” também os acentos diferenciais como em secretária (função) e secretaria (setor); depósito (local de guarda) e deposito (do verbo depositar)... Aí eu me pergunto: Será que a sábia sabiá sabia disso?