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Artigos-->Viagem lisérgica: LSD e anos 60 -- 15/01/2009 - 10:47 (Eduardo Amaro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma idéia comum na época dos hippies, defendida pelo “papa do LSD”, Thimoty Leary, era o uso dos alucinógenos, que possibilitaram várias “viagens” de músicos, além dos óbitos de muitos outros. “Lucy in the sky with diamonds” (Lucy no céu com diamantes) nos dá a medida exata dessa ideologia.

Foi em 1960 que Leary experimentou o LSD, droga sintetizada em laboratório. Ele era professor de psicologia na Universidade de Harvard e deduziu que a droga serviria como um atenuador da dor (física e psíquica). Além disso, era adepto do pensamento de usar tal componente químico em sua área de atuação, a fim de auxiliar na compreensão do pensamento humano.

O postulado era esse: o cérebro humano tem uma infinidade de potencialidades (opera, inclusive, em dimensões de espaço e tempo não usuais). O ácido lisérgico (LSD) abriria “as portas da percepção” (qualquer inferência a The Doors não é mera coincidência), levando o homem além das limitadas fronteiras da consciência, proporcionando-lhe o tão almejado autoconhecimento, ou seja, expandiria a mente humana para um terceiro olho – usualmente conhecido como o olho místico – que enxergaria muito mais profunda e metaforicamente a própria existência humana.

Não foi à toa que Leary foi expulso de Harvard, devido à sua teoria nada ortodoxa. Já que o LSD era visto como uma espécie de analgésico, não era proibido na época, a droga se tornou a onda do momento entre os jovens, uma febre na América. O ácido foi adotado por diversos intelectuais, músicos, compositores, artistas e várias comunidades hippies, a ponto de surgirem bandas que compuseram trabalhos baseados em viagens lisérgicas, como Cream, Grateful Dead, Pink Floyd e, tardiamente, The Doors.

A partir de então, o termo “psicodélico” (manifestador da mente) passou a caracterizar os “estados alterados da mente, ligados ao uso de LSD”.

“Estamos numa encruzilhada e o LSD está à frente de seu tempo. Não sou um cruzado (...). Compraria LSD à energia atômica, no sentido de que ele liberta energia, energia psíquica. Sou membro de um grupo muito antigo, os alquimistas. Eles também foram incompreendidos. Esse é o castigo por se existir antes do tempo”. (Thimoty Leary)

Alquimista ou não, a história escreveu o nome de Leary como “o guru do LSD” e, com o passar dos anos, os cientistas perceberam quão nocivo era o seu uso, proibindo assim o ácido lisérgico e enquadrando-o como uma das drogais mais letais para a vida humana.

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