O Brasil tem passado por séria crise econômica, eu digo crise, não somente porque o país passa por dificuldades, mas porque soluções concretas não aparecem. Mesmo tendo a maioria da população de jovens, os mesmos não exercem o papel de cidadãos, ou seja, “não conhecem” seus direitos e deveres. Desconhecem o seu potencial, vivem numa inércia, não sonham por um mundo melhor. Não sonham, porque querem saber apenas do momento presente, afinal, estamos na geração do aqui e agora, do prazer imediato, sem medir as conseqüências. Eles que poderiam mudar, ou senão, tentar mudar o país. Um exemplo da vasta capacidade produtiva que possuem foi no impeachment de Fernando Collor. Quando os cara-pintadas (estudantes secundaristas e universitários) saíram as ruas e com a ajuda de outros órgãos e da imprensa conseguiram cassar o mandato de Collor.
Jovens, às vezes, encontramo-nos tristes, cansados, desanimados, em detrimento à uma série de situações que se apresentam em nosso caminho. Talvez, tenha sido uma nota baixa naquela matéria tão difícil, ou até mesmo problemas familiares que estão atrapalhando os nosso estudos, enfim, devido à tudo isso e a outras coisas, nos encontramos em crise. Essa situação pode ser superada se cada um com o seu vigor, força e motivação fizer a sua parte. Enfim, voltar à sonhar com um belo emprego, com uma família estruturada, com amigos verdadeiros e namorados ou namoradas que nos valorizem e gostem de como realmente somos. Não existe mal algum em sonhar. O mal que há é quando uma geração deixa de sonhar. E essa característica dos jovens começa a desaparecer perigosamente. Quando toda uma geração, abaixo dos 25 anos deixa de sonhar, precisamos declarar calamidade pública.
Estatísticas comprovam que o sonho foi substituído pela melancolia e desencanto. Não se permita isso, meu jovem! Continue sonhando. Essa será a força motriz pela qual você romperá o teto de gesso colocado sobre sua cabeça. Um teto que parece ser uma laje de concreto, para que você não suba nem cresça mais. Mas escuta o que estou lhe dizendo: é um blefe; esse teto é de gesso. Se você o empurrar com força, ganhará alguns galos na cabeça, mas ele se romperá. E, acima dele, não há nada. O céu é o limite. Dependerá apenas de você!