Lá na Suiça,uma moça brasileira sofreu constrangimentos,viu-se objeto da mídia internacional,mas os jornalistas,na ressaca do Carnaval esqueceram da Paula Oliveira.Lá está ela sofrendo seu drama,com culpa ou sem culpa.O que me lembro disto está na fotografia dela,com o corpo laminado com a sigla do partido da oposição,um grupo nazista.E por que isto aconteceu? E no que isto vai resultar?
Por outro ldo,o Bispo inglês,que negou o holocausto,pediu desculpas e voltou atrás,ficando o dito pelo não-dito:e porque ele disse o que disse? Quem é este Bispo? Qual a historia dele?.Meus colegas, que estão operando a máquina,desligaram a busca,esqueceram,na ressaca, de buscar a verdade.Tambem esta.
Em Caracas,ontem,uma instituição judaica sofreu um atentado,os responsáveis dizem que foram danos espirituais,apenas.Mas outros disseram que busquem entre o pessoal de Hugo Chaves,que encontrarão os culpados,ele que está a serviço do Irã.Amanhã teremos notícias esclarecedoras sobre isto ou o assunto,este tambem,vai terminar como os outros?
Tenho Para mim que há ligações muito próximas entre uma coisa e outra,como uma linha fazendo costura.
Quando se estuda as causas da primeira e da segunda guerra se encontra um mundo no caos. Nas duas épocas,a historia empurrou os alemães para o paredao e sobrou espaço para Hitler.assim como a Itália viveu Mussolini,Portugal Baltazar e tivemos a terra esfacelada,com marcas terríveis no espirito do mundo.
Vale a pena reproduzir aqui um pequeno trecho do livro de Agnés Humbert,Resistência,numa carta escrita pelo seu filho,ele um jornalista (caros colegas)!.
Na introdução,em grifo está” :Entrando na Alemanha com o Exercito americano que avançava,Pierre chega a uma casa em ruínas onde,em meio aos destroços,sua bota militar dispara o mecanismo da caixinha de musica de uma criança.
Datilografei um relatório sobre esse episódio,que me lembro terminava com as palavras:”Dedico a vocês esta gravação da caixinha de musica de uma criança alemã”Nunca foi transm itida.Censura!
Aquela altura eu tinha pleno conhecimento da censura.Para falar da guerra sem parecer fazê-lo,tive a idéia de mandar diariamente uma carta para minha mãe.Nao a própria mãe,infelizmente,mas a mãe de um soldado françes na ativa.Para todas as mães que não haviam recebido carta alguma,que jamais receberiam carta alguma.
N esteira dos americanos,dos britânicos,dos franceses,canadenses e poloneses,entrei na Alemanha.O que vi tentei esquecer.O que vivenciei prefiro negar.De volta a Paris,tonto e exausto,desiludido com o homem e seu destino.fui para a casa,em outras palavras,para o apartamento da mame.Abri a porta.Lá estava ela,cercada de criaturas transparentes,de cabelos compridos,deportados como ela.Haviam sido entregues em casa pelos americanos.estava viva.A luz do sol enchia a casa.revivo.
Pierre,- caro colega -,que teu epoimento não seja esquecido nunca!