Na Idade Medieval, a Igreja ocupou lugar de grande importância na sociedade pois possuía o monopólio da cultura, além disso, ler e escrever era privilégio de bispos, padres, abades e monges. Os livros eram escritos à mão, tornando-os caros, uma bíblia por exemplo, custava tanto como uma casa. Por esse motivo, existiam exemplares nas igrejas para quem quisesse ler, mas era preso à argolas por meio de correntes de ferro, para que ninguém as roubasse. Certa época, foi criado o Tribunal da Inquisição, uma espécie de instrumento de terror, atraso e obscurantismo utilizado pela Igreja Católica contra todos os que divergissem de sua doutrina ( “os hereges” ).
Essas pessoas era submetida à interrogatórios, durante os quais eram torturados até confessarem seus crimes, caso contrário, eram mortas. Um dos perseguido pela Inquisição foi Galileu Galilei, que se viu obrigado a negar suas teorias para não morrer na fogueira.
O filme “O nome da rosa”, ilustra bem a brutalidade da Igreja em épocas paralelas, mostrando todo lado negro, as falhas, a hipocrisia desta organização. Além, da frieza que se matava, assolava e destruía pessoas e famílias. A temática do filme gira em torno de uma série de assassinatos que ocorre num mosteiro, sendo que as vítimas eram monges.
Apesar de terem funções diferentes no convento, tinham algo em comum, todos buscavam a leitura de livros que a Igreja coibia. Após alguns assassinatos, é enviado para a abadia um monge que teria a função de investigar os fatos trágicos ocorridos, com muita intuição e experiência ele consegue chegar ao assassino e o método usado para matar as vítimas. O investigador conclui que era a própria Igreja Católica que permitia o assassinatos dos monges, através de um veneno que era colocado nas páginas do livro pela mesma, o leitor ao folhear o livro era automaticamente envenenado e morto posteriormente.
A Igreja Católica exalava o aroma da morte , da dor, da avareza, da prostituição, enfim, de um contraste que pregava na época. Sendo que ao invés de reinar a paz, o amor, a alegria e o livre arbítrio o que preponderava era a repreensão e a hipocrisia.
