Sem ter a pretensão de ser nenhum Bertrand Russell, o famoso filosófo britânico de saudosa memória; mas, tomando-o como exemplo, desejo aqui, como cidadão livre, dar, também, minha modesta opinião sobre o trágico acidente com o Air Bus da Air France, que vitimou 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes, na madrugada de domingo, 31/05/09, em águas territoriais brasileiras, entre o Arquipélago de Fernando Noronha e os penedos de S. Pedro e S. Paulo, conforme destroços da aeronave sinistrada, que estão sendo encontrados na área.
Segundo opiniões de autoridades em meteorologia, dadas através da imprensa, o avião do voo AF-447, teve pela frente núvens cumulos e nimbos de gigantesca intensidade, com as consequentes descargas elétricas e meteoros de tamanhos inimagináveis, que romperam a fuselagem do avião, provocando a sua desintegração em pleno ar (com o que concordo plenamente).
Para se ter uma idéia, comparemos o que aconteceu com esse avião e o ocorrido, há cerca de noventa anos, com o navio Titanic:
Este, como sabemos, pois, vimos por duas vezes o filme sobre a viagem fatídica de Liverpool-Inglaterra a New York-USA - que, desgraçadamente, não teve um final feliz - pois aconteceu o impacto com um "iceberg", cujo choque rasgou-o de proa à popa, fazendo-o naufragar em região próxima à Groenlândia.
Pois, o que pensamos é que o avião da Air France não bateu num bloco de gelo, mas, em algo parecido, acrescendo-se as descargas elétricas e os meteoritos ou meteoros...
Lembramos que no caso do Titanic, algum tempo antes do choque fatal, o armador do navio, o comandante e outras pessoas gradas, conversavam, animadamente, no refeitório e um deles disse:"O Titanic é invencível!" (ou coisa que o valha), e, na euforia do momento, acrescentou:"Comandante, mande aumentar a velocidade, para chegarmos ao destino antes do tempo previsto! Isto vai dar boas manchetes nos jornais!"
Daí, cremos ter sido um dos fatores determinantes da tragédia!
Com o avião da Air France não houve nada parecido! Foi a fatalidade do encontro com a "barreira" de núvens cirros e nimbos - nesta época de tantas transformações atmosféricas...