Em tempos de festas juninas, a animação é geral, praticamente todos mudam para qualquer uma cidade interiorana que tenha pelo menos um forrozinho “pé-de-serra”.
Tem até uma nova promoção, a chamada de “bate e volta”, para as pessoas que não podem demorar muito no festejo, justamente aquela que tem obrigações para o dia seguinte. São fretados ônibus com toda estrutura para desembarcar numa dessas cidades famosas pela festança; as pessoas se divertem, dançam, comemoram, “bebemoram”, namoram e voltam encima do rastro, livres da preocupação com horário do dia seguinte.
Nessa hora de grandes festejos que a porrada vem dobrada; na câmara estadual da Bahia, foi aprovado um projeto onde os deputados que são funcionários públicos estaduais, ao deixarem de “mamar” na câmara, continuem engordando a sua folha com o mesmo salário de “nababo” ainda como servidor público.
Para eles, não tem “bate e volta” eles batem, batem, batem e quando não forem reeleitos, voltando ao antigo emprego, continuam sugando o dinheiro público, com os super-salários, para garantir a eterna festa junina com o dinheiro público, enquanto o povo continua festejando, comemorando tudo o que puder, mas no final sempre quem irá para a fogueira é a população que sua para pagar os impostos onde serão queimados nos desmandos da fogueira junina legislativa, anarriê!
