O Senado continua com a farra nepotista e de empregos carinhosos aos amigos dos senadores. Ocorrências estas desde a proclamação da República. Isto com referência ao Senado, já a Câmara dos Deputados é outra história. Tudo pago com o nosso suado dinheiro e o povo brasileiro no seu indiferentismo deve achar tudo normal, sempre pronunciando o “não adianta nada reclamar!”. O pré-histórico Sarney fez alguma coisa útil ao demitir o diretor geral do Senado, Alexandre Gazineo e o diretor de Recursos Humanos Ralph Siqueira. Os dois indivíduos são suspeitos de participarem em esquema de edição de atos secretos no Senado objetivando a criação de cargos e privilégios. Coisa assim do tempo do Império, que neste caso seria bem melhor porque o povo ficaria sabendo antecipadamente. Mas, acreditem, os caras foram exonerados, porém continuarão recebendo os salários mensais, cujo valor nós aqui embaixo nem fazemos idéia do montante da grana.
Nós devemos sempre estarmos alertas de que o Brasil ainda pratica a eterna política do fascismo feudalista. Ou o feudalismo moderno, ainda que tenha algum político que rememore o feudalismo antigo, como no caso do tal deputado Edmar Moreira, cujo “feudo castelar” custou 25 milhões de reais e ele declarou apenas 3 milhões. É a política do “me dá o que não é meu”, que certos políticos praticam descaradamente. E o mais interessante é que não existem leis que possam acabar com essas roubalheiras, diferente das verdadeiras e consagradas Repúblicas Democráticas. Aqui podemos chamar isto de apenas “isto” e não o de uma República, porque República mesmo, nunca foi. E se foi, houve desvios no correr dos tempos como as ditaduras e o eterno nepotismo além do coronelismo cruel e assassino. Num país realmente republicano uma ditadura é o pior negócio imperial que existe. É a imposição mais hitlerista, ou stalinista existente. Não cito Mussoline porque este foi mais palhaço do que ditador. Muitos de nossos político têm a cara e o estilo mussolinista. O construtor de castelos é um deles. E outros tantos e até bêbados, como no caso do deputado que “viajando” a 197 km por hora matou dois rapazes, inclusive degolando um deles.
“Piratas, bucaneiros e corsários perto dos políticos brasileiros são na verdade crianças, do jardim da infância.” Esta frase está num blog. Foi escrita por um cara que assinou como sendo “Joca-RJ”. Uma tal de Cyntia foi mais feroz: “estamos fadados a carregar esses canalhas, bandidos, ladrões e todas as suas malditas famílias nas costas.” Ora, coloco tais palavras acaloradas nesta matéria porque penso estar chegando a hora dos políticos “se tocarem” e começarem a agir de forma mais humana. Mas, os políticos que nada fizeram são os que mais se perpetuaram no poder. Caso, por exemplo, da “Coisa” aqui em Jaú. Como ele não fez nada ficou oito longos perdidos anos jauenses. Contudo, mesmo não fazendo nada ele lotou a Prefeitura de “chegadinhos” dele, quase trezentos ao todo. Era o trem da alegria de oito anos e quem sustentou esses empregos desonestos fomos nós, os “contribuintes” (otários), pagando IPTU e outras taxas. Se este fosse um verdadeiro país sério, certamente que um caso assim teria o castigo muito próprio de um criminoso comum, com penas severas. Mas, aqui só os pobres pagam penas severas e a Constituição em seu Art. 5º diz que “todos são iguais perante a lei”. Para minha maneira de interpretar não passa de uma grande mentira.
O povo brasileiro não sabe o poder que tem nas mãos na hora de votar. É uma pena porque esta ignorância está custando caro para cada um de nós. Se dez mil votam num ladrão, quem paga caro são os eleitores que não votaram no tal ladrão, o qual, depois de eleito metamorfoseia-se num super criminoso que jamais será punido, visto que nossas leis são redigidas pelos mesmos tais indivíduos de má fama, deixando o Judiciário em maus lençóis no que tange às punições. Assim o nosso futuro político está comprometido porque a politicalha tornou-se lugar comum na política brasileira. Claro que, sempre tem aquele com boas intenções. No entanto, este político será atropelado pelos maus e em breve estará de mãos dadas com a pilantragem toda. Não creio num comportamento melhor para a classe política brasileira, porque desde criança ouço falar das mazelas, corrupções e roubalheiras mui dígnas dos verdadeiros criminosos que infestam nosso país desde o descobrimento. Nossos filhos e netos serão as futuras vítimas desses péssimos políticos e da bandidagem, em razão da vergonhosa falta de punições duras, severas como são nos bons e modernos países: penas de morte e prisão perpétua.
