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Artigos-->CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA -- 12/09/2009 - 21:00 (ELMO FABIANO MONTEIRO PEREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Contribuição para a História



Um Papa na Maçonaria







Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a



Maçonaria, Pio IX. Mostrou-se rancoroso contra a Instituição depois



de Papa. Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai. Ele foi Maçon,



tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de



Palermo (Itália). Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839 na Loja



Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg uma credencial de que



foi portador o Irmão Giovanni Ferreti Mastai, devidamente



autenticado, com selo da Loja Perpétua, de Nápolis. Como Irmão, como



Maçon, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido na Loja Fidelidade



Germânica.



O Irmão Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile, servindo



como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de



Spoleto em 1827, bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal, em



1840, e eleito Papa em 1846. Confrontando- se as datas, verifica-se



que, em 1839, quando o Irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na



Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni



Ferretti Mastai traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a



mão sobre o Livro da Lei e honrou a Maçonaria com o seu ódio,



culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus,



e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a



Maçonaria, de que fizera parte.



A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de



março de 1846 considerando o procedimento condenável do Irmão



Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo



para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Manuel,



Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da



Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por



ter excomungado todos os membros da Maçonaria. Sua expulsão pelo Rei



italiano e Grão-Mestre foi classificada como Perjuro. A Igreja



Católica sempre tem procurado ocultar este episódio.



Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da



Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos



patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à



frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini,



Cavour, Manzoni e outros.



Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado



com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o



antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um Perjuro, prevaleceu o



Princípio Sagrado de Fraternidade.



Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa



Pio IX.



Em conseqüência da bula Syllabus de Pio IX, contra a Maçonaria, é



que surgiu no Brasil, a rumorosa Questão dos Bispos, também



denominada Questão Epíscopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de



Olinda, e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o



Syllabus se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras, exigindo que as



Irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons



católicos que a compunham. As Irmandades reagiram e recorreram à



Justiça, tendo tido ganho de causa. Os Bispos não acataram a decisão



da Justiça. Foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com



trabalho forçado. Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçon,



então Presidente do Ministério do Segundo Império, anistiou-os.



Este, Caríssimos Irmãos, é mais um episódio maçônico que deve ser



divulgado!



Orai e Vigiai!



RIO



12/09/2009












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