O SEXO
Padre João ModestiLemos no livro santo “E criou Deus o homem à sua imagem; criou à imagem de Deus e criou-os varão e fêmea. E Deus os abençoou e disse: Crescei e multiplicai-vos”.
Este trecho bíblico parece nos indicar que Deus como que cansado da criação, quis dar poder a alguém e para isso criou uma criatura semelhante a Ele pela inteligência e vontade, deu-lhe uma companheira e lhes deu a investidura divina de criar novas vidas.
Dotou-os para isso, de órgãos especiais que constituem o sexo.
Vê-se pois que na ordem divina esses órgãos tem uma finalidade sublime. São como um tesouro que não deve ser mostrado a qualquer um, mas deve ser usado num ato de amor criativo, pois o mesmo Criador dirá: “serão um só corpo e uma só alma”.
Infelizmente temos aqui uma das piores aberrações humana. O sexo já não mais considerado um tesouro; fica exposto para quem mais paga; em vez de servir para expressar um ato de amor criativo, serve somente para um prazer efêmero e animalesco.
Esse dom divino atualmente é usado como instrumento de propaganda para muitos produtos, serve para tornar um espetáculo mais admirável, e a aberração humana chega a tal ponto que aquele ou aquela (principalmente) que mais se exibe nas suas partes genitais são considerados verdadeiros astros e estrelas e é aplaudido e visto por milhares de pessoas. Basta ver uma novela na TV ou um filme erótico ou uma artista que se exibe nua, quanta multidão atrai. É uma inversão de valores completa.
Quantas mulheres desprezam o dom divino da maternidade para merecer uns aplausos efêmeros porque abusou daquelas partes do corpo que Deus lhe dera para continuar a obra divina de transmitir a vida num ato de amor criativo.
Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.
________________________________________
“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”LUIZ ROBERTO TURATTI.