A atividade de professor carrega uma carga social enorme, formando cidadãos honestos, lutando contra todas as intempéries que uma sociedade degradada proporciona.
Encontramo-nos em uma crise sem precedentes, onde os governantes teimam em gritar desenvolvimento para o mundo e paradoxalmente, as pessoas estão atoladas em meio à violência.
Dentro desse aspecto, todos os problemas terminam nas cadeiras da sala de aula, os pais separados, a mãe descontrolada, o aluno desmotivado, os salários defasados, a especialização exigida, a preparação de aulas diárias e tudo que possa aparecer.
O profissional de educação sobrevive, contra esses infortúnios e muitos outros, conseguindo ainda formar e nortear as pessoas que realmente buscam transformar o seu destino, entretanto as pessoas que de fato vão somente para passar um tempo, ou justificar a presença para o “presente” mensal do governo, a bolsa escola, atolam o processo ensino-aprendizagem, cujos “cientistas” da didática inventam um sem número de motivos, práticas pedagógicas, estratégias para estimular o alunado, contudo a maioria desses “pensadores” sequer conhecem a dificuldade do ambiente escolar na prática, passando o seu tempo “filosofando” e tentando repensar a educação nas bancadas da vida acadêmica.
Mesmo diante das informações controversas, o professor luta, segue a sua rotina diária, engendrando nas comunidades onde a violência campeia, rezando diariamente para nosso senhor guiá-lo, dentro e fora da escola, pois muitos são hostilizados também fora do ambiente escolar, principalmente se ele mora nas cercanias da unidade educacional.
Como problema pequeno é bobagem, parafraseando um pensador, apareceu uma professora que “enfiou” na cabeça que queria ser dançarina do mais vil dos ritmos, o famigerado pagode, ganhando abrangência pela sua ousadia, sendo chamada “a professora do “todo enfiado!””, e como os maus alunos não perdem tempo em hostilizar quem mostra o difícil caminho do conhecimento, apresenta sempre a cantiga da dançarina da calcinha enfiada.
Muitos valorizam, outros criticam o salário, o dom, alguns professores retrucam outros levantam a cabeça, outra parte se intitula professor mesmo sem nenhuma formação acadêmica ...
A honrosa profissão de professor apresenta obstáculos a cada dia, contudo o bem sempre vencerá as vicissitudes da vida e nunca devemos esperar sempre o reconhecimento da sociedade, pois no íntimo, quem sucumbiu ao mal não odeia o profissional que sempre esteve para acudi-lo, pessoas desse tipo não aguentam enxergar a luz e sim preferem ficar escondida na escuridão dos maus sentimentos e da maldade desenfreada, até alguém que possa freá-lo, logo ali.
Portanto o dia do professor acima de tudo tem que ser um dia de união dentro da classe, pois o dia que existir união entre os educadores, será o dia de comemorações, de vitórias e todo esse descaso social irá ruir.
