Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63256 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10688)
Erótico (13593)
Frases (51775)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141317)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->PENSANDO FRASES FILOSÓFICAS -- 17/11/2009 - 11:18 (Divina de Jesus Scarpim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"O homem é a medida de todas as coisas." – Protágoras

Discordo dessa:



Como em quase tudo, o homem se dá uma importância que na realidade não tem. Somos a medida das coisas com as quais achamos que temos contato, mas na verdade a maioria dos contatos que temos com as coisas é indireto, portanto não temos contato com as coisas e sim com a imagem que fazemos delas, ou com os signos, como ensina a semiótica:



Lúcia Santaella diz que “para conhecer e se conhecer o homem se faz signo e só interpreta esses signos traduzindo-os em outros signos. O significado de um pensamento ou signo é um outro pensamento.” (...) “Eis aí, num mesmo nó, aquilo que funda a miséria e a grandeza de nossa condição como seres simbólicos. Somos no mundo, estamos no mundo, mas nosso acesso sensível ao mundo é sempre como que vedado por uma crosta sígnica que, embora nos forneça os meios de compreender, transformar, programar o mundo, ao mesmo tempo usurpa de nós uma existência direta, imediata, palpável, corpo a corpo e sensual com o sensível."



SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. 1.ed. São Paulo.

Brasiliense, 1993. (coleção primeiros passos; 103)



Daí que, no final das contas, não somos a medida de nada, nem de nós mesmos.





“Sei que nada sei” – Sócrates

Concordo com essa:



Na verdade o postulado socrático está mais correto do que nunca. O “Sei que nada sei” é mais verdade hoje do que em 470 antes de cristo, época de Sócrates.



Isso porque quanto mais se descobre coisas, mais se descobre possibilidades de ignorância. No tempo de Sócrates as coisas eram sólidas, hoje não são mais. Entre uma molécula e outra, entre um átomo e outro, entre um elétron e outro, existe um imenso vazio. Parece que, se olharmos para o espaço entre as coisas, um espaço que quase sempre é maior do que a própria coisa, acabaremos por descobrir que tudo o que chamamos de matéria é na verdade um imenso nada. E se somos matéria, somos nada; se somos nada, nada sabemos.



Eu até exageraria, e muito, o postulado de Sócrates: “Não sei que nada sei”, isso porque por mais que conheçamos nossa ignorância, ela é na verdade muitíssimo maior, tendendo ao infinito Ou, para não ficar na frase de Sócrates e criando a minha: Eu duvido de tudo, até do que eu tenho certeza.





"A gente não pode escapar do mundo mais facilmente que pela arte, mas não se pode vincular ao mundo mais facilmente que pela arte." – Goethe

Concordo condicionalmente:



Concordo sim, mas com um senão: Só é verdadeira essa afirmação para aqueles que se dispõem a olhar o objeto artístico. Olhar completa e profundamente e não apenas ver de relance e tecer um comentário que pareça inteligente; caso, infelizmente, de muitas pessoas que se dizem apreciadoras da arte.

Se olhamos para um objeto artístico podemos ver o que esse objeto representa de vida: do autor, da História, do tempo, do homem. E ao vermos e sentirmos a vida representada nesse objeto artístico, vemos e sentimos a vida mesma.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui