Réu confesso da violação do painel de votações do Senado em 2001, José Roberto Arruda foi eleito governador do DF pelo DEM, depois de ser desfiliado do PSDB.
Em 2009, o filme parece se repetir.
Como os mensalões do PT e do PSDB, o mensalão do DEM parece destinado a ser cozido em banho-maria eleitoral. O DEM ameaça com a desfiliação.
Arruda, com a língua nos dentes. Os aliados, em terra de Murici, pulam feito saci.
As imagens de Arruda e seus correligionários em incontido frenesi monetário já entraram para a "antologia Lunus". Para servir juntinho ao panetone de 2009.
Como a afetação de Roberto Jefferson em 2005, imagens viscerais. E compartilhando o mesmo ingrediente de vendetta de um ex-integrante do grupo - o voyeur que proporcionou aos cidadãos brasileiros conhecerem o destino de tantas tungadas.
No olho da câmera, o mensalão parece consolidado como prática política genérica da Nova República. Uma das mais sólidas, disseminadas e reiteradas instituições de nossos húmus políticos.
Novidade teremos se algum dos envolvidos "preventivamente cassados" não concorrer a cargo público ou se escorar nas gaiolas partidárias de 2010.
E se os albergues partidários fossem responsabilizados pelas ações de suas criaturas de todas as plumagens.
O DEM não pode dormir em paz. Como o PT. Como o PSDB.