Em tempos de "la crisis económica globalizada" e de turbulência política dos estertores do kitchenerismo, os meios de comunicação portenhos convergem para as quatro linhas sobre o césped verde.
O detalhe curioso: a seleção argentina não é o motivador de tamanho entusiasmo ludopédico. Mesmo com El Pibe de Oro à frente, as coisas não andam fácil para o selecionado duas vezes campeão mundial.
Mas por um lado, o melhor time do planeta, o Barcelona FC, é comandado pelo diminuto Messi, provável vencedor do próximo prêmio de melhor jogador do planeta, concedido pela FIFA - (talvez) o próximo candidato a substituto de Maradona.
Por outro lado, desde 2000 equipes argentinas não perdem para as brasileiras nas finais da Copa Libertadores de América. A sexta vitória seguida aconteceu na última quarta-feira, com a vitória do Estudiantes sobre o Cruzeiro, em pleno Mineirão (o Cruzeiro, por aqui, já tinha perdido a decisão de 1977, para o também portenho Boca Juniors).
Hegemonia platina a caminho?
Vez que Messi joga desde os 11 anos (!) no Barça, e lembrando o apoio que o Estudiantes recebeu de imensas porções da torcida brasileira (e vice-versa, o Cruzeiro apoiado pelos hinchas rivais dos de La Plata), é...sei não.
Num "mundo globalizado", as lealdades da bola são uma verdadeira caixinha de surpresas...