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Artigos-->2628 -- 28/05/2010 - 18:18 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nessas ruas anônimas-



orfãs de pai e de manhãs,



fala-se de tudo



exceto de amor



Essas ruas conhecem



o sangue de meninos



e das mamães



Essas ruas sabem



como é difícl o destino



das sementes



quando perfuram



a matéria dura







Mas os ventres grávidos



seguem rolando nas ruas,



entre os carros velozes,rolam



Líricos e trágicos,



entre motocicletas, rolam



Pungentes, solitários,



como esferas mágicas,



rolam, rolam,



por entre os censos demográficos,



rolam, procurando um pátio,



algo aberto,



quem sabe um pé de pássaro,



onde a voz aguda da cureta-



esta assassina cuíca



torne-se



cada vez mais longínqua







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