Aqui, estou em casa. "penso, logo existo", nada mais existencialista do que essa descoberta sobre o ser ou o não ser, quem sabe até sobre o "deixar de ser".
Venho buscando conhecimento na filosofia, na sociologia para entender um pouco as razões humanas, mas quanto mais leio, mais evidente torna-se a minha insignificância diante do saber.
O que fazer, então?. Certa vez assisti uma palestra de um psicólogo, chamado Roberto Cremer, que dizia que até para ser louco temos que ter competência. Sim, porque o louco assim se faz de tanto pensar sobre tudo, e as aflições em não poder resolver os problemas do mundo o levam ao desepero e tal dilema acaba por distorcer sua razão em detrimento à sua emoção. Será este o meu fim ?.
Li sobre Shopenhauer (ñ tenho certeza se é assim que se escreve), mas em sua obra : "sobre a morte" o camarada trata o tempo todo do fato não de ser, mas sim do não-ser, visto ser este um tempo maior de existência (ou seria inesistência?) em contraposição ao limitado tempo de existência.
Puxa!, já pararam para pensar sobre o tempo em que não éramos e o tempo em que não mais seremos ?. Cremer deve ter razão: para enlouquecermos, basta querermos entender o mundo, e aí... haja competência para ser um louco racional.
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